Um dos mais renomados e famosos chefs de cozinha do mundo, o norte-americano Anthony Michael Bourdain foi encontrado morto nesta sexta-feira (8), na França. A notícia foi primeiramente divulgada pela 'CNN' e posteriormente compartilhada por outros meios de comunicação. 

Bastante conhecido por seu livro Kitchen Confidential: Adventures in the Culinary Underbelly, lançado em 2000, ele também apresentava um programa de televisão chamado Anthony Bourdain: No Reservations, no Travel Channel.

Bourdain frequentou o Vassar College, e se formou pelo Culinary Institute of America em 1978. Ele se tornou chef executivo na Brasserie Les Halles, a partir de 1998, restaurante renomado de Manhattan, com filiais em Miami e, durante o período em que Bourdain ocupou o cargo, em Washington, D.C. e Tóquio.

O chef também teve uma brilhante atuação como escritor, com as publicações Kitchen Confidential, seu livro de 2000 (best-seller da lista do New York Times; A Cook's Tour (2001) e The Nasty Bits (2006).

Outros livros do autor incluem Anthony Bourdain's Les Halles Cookbook; as obras de mistério "culinário" Bone in the Throat e Gone Bamboo; uma investigação histórica hipotética, Typhoid Mary: An Urban Historical; e No Reservations: Around the World on an Empty Stomach.

Outros grandes chefs do mundo como Jamie Oliver e Gordon Ramsay, admiravam o trabalho de Bourdain, e muito disso se devia à proposta de trabalho dele como um 'ativista culinário'. Para se ter uma ideia, até 2000, Anthony Bourdain era um chef desconhecido do grande público. 

Com o programa Parts Unknow (Viagem ao Desconhecido, na tradução para português), ele abordava a gastronomia sob uma perspectiva política. Sobre terras destruídas pela guerra, por desastres ambientais, devastadas por crises econômicas ou por regimes ditatoriais. E Bourdain, ali, já não era um chef. Era um jornalista, moderador e ativista. Ele queria entender como se alimentam as almas, os regimes, as revoluções.

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