Os mitos e verdades sobre a colocação de silicone nos seios
A intervenção é uma das mais procuradas pelas mulheres no Brasil, sendo responsável por quase 20% das cirurgias plásticas de beleza
© DR
Lifestyle Cirurgia
Os números representam a vontade de grande parte das mulheres brasileiras: colocar implante de silicone nos seios. Mas, colocando a parte estética de lado, algumas questões ainda deixam as mulheres com dúvidas sobre encarar o procedimento ou não. O Dr. Rogério Fenile, mastologista e ginecologista, especialista em cirurgia de reconstrução mamária, responde as principais perguntas sobre a cirurgia:
·O implante de silicone dificulta ou impede a amamentação?
Mito: o implante é realizado abaixo do músculo ou das glândulas responsáveis pela amamentação. Por este motivo, a amamentação pode ocorrer normalmente. As mulheres que pretendem engravidar devem esperar um pouco após a cirurgia, pois recomendo que a amamentação seja feita ao menos três meses depois do implante.
·Mulheres com implante perdem a sensibilidade?
Mito: a possível perda da sensibilidade nas aréolas ocorre temporariamente somente se a prótese for maior do que a anatomia da paciente permite.
·A chance de câncer de mama aumenta com a prótese?
Mito. o silicone não interfere nas chances de desenvolver câncer.
·O silicone dificulta o diagnóstico do câncer de mama?
Mito: mesmo em fases iniciais, o câncer pode ser detectado caso a paciente tenha implantes mamários.
·A prótese interfere no autoexame?
Mito: ao contrário, as mulheres com implantes percebem com maior facilidade a presença de nódulos já que a prótese facilita a realização das manobras.
·A mamografia é mais complexa em pacientes com implantes?
Mito: a prótese não interfere na mamografia. É sempre importante avisar na hora do exame sobre o implante.
·Pacientes oncológicos têm complicações no tratamento em função da prótese?
Mito: as próteses mamárias não atrapalham o tratamento quimioterápico ou radioterápico e os implantes são utilizados para a reconstrução mamária nos casos de cirurgia para remoção do tumor.
Leia também: Doença rara faz menina ter cabelo igual ao de Einstein