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Descrever a personalidade de qualquer indivíduo pode se traduzir numa tarefa bastante difícil, principalmente se quem faz a questão não dá qualquer orientação acerca do que quer saber ao certo. Mais difícil ainda é quando lhe pedem para descrever alguém com apenas três palavras, por exemplo.
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Mas apesar de toda a relatividade e infinidade de personalidades possível a descrever, um estudo aponta que, no fundo, toda a espécie humana se resume a quatro tipos de personalidade.
Média, reservada, egocêntrica e modelo a se seguir. No fundo, é nisto que se resume toda a espécie humana, segundo o grupo de psicólogos da Universidade de Engenharia McCormick, nos Estados Unido. O grupo, que é liderado pelo português Luís Amaral, analisou o caso de mais de 15.000 indivíduos de todo o mundo. Embora a intenção fosse a de pesquisar diferentes personalidades de diversas épocas, a falta de literatura impediu a investigação a casos anteriores ao tempo de Hipócrates.
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Ainda assim, as conclusões foram suficientes para convencer alguns especialistas mais céticos que concordaram com as quatro personalidades gerais a que se resume a análise por inquérito com cerca de 300 questões.
A personalidade denominada como ‘média’ é aquela que se caracteriza como “a mais típica”, ou seja, a que é algo extrovertida mas sem dar muita abertura, um tipo de personalidade mais comum às mulheres. Já a personalidade ‘reservada' difere-se por ser ainda menos aberta. É também a mais estável a nível emocional e tende geralmente a ser “agradável e com conhecimento”, lê-se no Diario Sur.
Os 'modelos a seguir', personalidade apontada a uma faixa etária mais adulta, como se esperava, são “pessoas fiáveis e que estão abertas a novas ideias. São boas pessoas para ficar a cargo”, refere Luís Amaral.
Por fim, os egocêntricos são aqueles que tendem a focar-se apenas em si mesmos. Não são os mais amáveis, mas esta é uma caratecrística que tende a decrescer com o avançar da idade.
Os investigadores ressalvam ainda o poder da internet que veio permitir um estudo tão vasto como o presente, simplesmente em troca de alguma informação acerca da personalidade de cada participante, sendo certo que, há décadas atrás, não seria possível uma amostra tão vasta e de tão variadas partes do globo.