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10 mitos e verdades sobre queda capilar que você precisa saber

Saiba a partir de que ponto devemos nos preocupar com a queda dos fios e aponta os melhores modos de tratar e prevenir o problema

10 mitos e verdades sobre queda capilar que você precisa saber
Notícias ao Minuto Brasil

04:15 - 16/10/18 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle CALVÍCIE

A calvície é um dos problemas mais temidos por qualquer pessoa, independentemente do sexo e da idade, já que atinge cerca de 42 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo. Porém, o que poucos sabem é que a queda de alguns fios por dia é perfeitamente normal e não há motivos para se preocupar. “O cabelo passa por três diferentes estágios e em cada um deles os fios se desenvolvem de maneiras diferentes, crescendo (fase anágena), estabilizando-se (fase catágena) e, finalmente, caindo (fase telogéna). Por isso, a queda de cabelos é considerada normal até certo ponto, pois espera-se que uma parte dos fios caia ao chegar na fase telógena”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Para ajudar você a entender melhor sobre o que realmente é a queda capilar, a especialista respondeu as principais dúvidas sobre o assunto. Confira:

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- Como entender se meu caso de queda de cabelo é grave ou apenas passageiro? “O importante é notar quando a queda de cabelo deixa de ser fisiológica e passa a ser um problema. Estima-se que diariamente uma pessoa saudável perde de 50 a 100 fios de cabelo. Valores que ultrapassam este número merecem atenção.”

- Em qual momento devo começar a me preocupar? “Alguns sinais de alerta podem indicar que a queda está maior do que o normal, como passar a mão na cabeça e perceber que muitos fios saíram, notar a escova de cabelo ficar cheia de fios muito rápido, observar o travesseiro cheio de cabelos ao acordar e notar diferença na quantidade de cabelo ao comparar com fotos de meses atrás.”

- A queda de cabelo pode ser genética? “Fatores genéticos e hormonais são as principais causas da alopecia androgenética, também conhecida como calvície. Porém, a existência de casos de queda de cabelo na família não significa necessariamente que ela se manifestará em todos. A predisposição genética determina o grau da queda de cabelo que a pessoa terá, mas também existem outros fatores. O excesso de hormônio masculino, por exemplo, está diretamente ligado à calvície, além de problemas de saúde como distúrbios na tireoide e anemia. Nesses casos, a queda de cabelo é minimizada assim que a causa é tratada e, cerca de seis meses depois, os cabelos voltam a crescer.

- Quais outras possíveis causas da queda além da genética? “A queda de cabelo também pode ocorrer devido a fatores como técnicas agressivas realizadas pelos cabeleireiros, incluindo o uso de químicas muito fortes e exposição ao calor extremo da chapinha e do secador, a baixa ingestão de alguns nutrientes, como vitamina D e ferro, a diminuição dos hormônios causada pelo avanço da idade e o tabagismo, já que o uso prolongado de cigarro leva à degeneração dos pequenos vasos sanguíneos que nutrem o couro cabeludo, além das próprias substâncias do cigarro serem tóxicas para os cabelos. Além disso, algumas doenças têm como sintoma a queda capilar, causada por alterações hormonais ou do metabolismo, como o lúpus, imunidade baixa, anemia, dermatite seborreica e psoríase do couro.”

- Quais são os tratamentos para a queda capilar? “Como existem diversas causas para a queda de cabelo, o primeiro passo é identificar, junto a um especialista, qual o motivo da queda capilar para que o tratamento seja direcionado e efetivo. As principais opções incluem o uso de medicamentos receitados especificamente para estimular o crescimento do cabelo ou impedir a queda, como Minoxidil e Exsynutriment, o uso de ervas fototerápicas e plantas medicinais, que podem estar presentes em xampus e loções ou em comprimidos, a suplementação por meio de polivitamínicos ou vitaminas, em casos de desequilíbrio nutricional, e o tratamento da doença base, quando a queda é consequência de uma doença específica.

- O laser é realmente uma boa opção? “Alguns equipamentos que unem lasers de baixa potência e microagulhamento são ideais para o tratamento da queda capilar. Isso porque enquanto os lasers de baixa potência estimulam a multiplicação das células e combatem a queda de cabelo, o microagulhamento estimula o crescimento dos fios.”

- Que outros procedimentos podem ser realizados para diminuir a queda? “Procedimentos que fortaleçam o fio e auxiliem no processo de recuperação são fundamentais para garantir cabelos fortes e saudáveis após a finalização do tratamento. Um dos melhores procedimentos para fortalecimento dos fios é a cauterização capilar. Ela age mais profundamente no fio que uma hidratação comum, repondo queratina, vitaminas e proteínas perdidas. O procedimento tem o efeito também de cobrir os buracos dos fios, de forma que não voltem a perder vitaminas e proteínas.”

- Usar chapéu e boné pode prejudicar a situação? “O uso de boné por si só não faz com que os cabelos caiam e nem enfraquece os fios. Apesar disso, bonés e chapéus abafam o couro cabelo e provocam o aumento da oleosidade, desencadeando assim alguns problemas que podem levar a calvície, como a dermatite seborreica.”

- Procedimentos químicos também podem favorecer a queda dos fios? “Qualquer procedimento químico realizado em excesso nos cabelos, como escova progressiva e tinturas, altera a estrutura dos fios, o que consequentemente acelera o processo de queda dos cabelos. Além disso, penteados que provocam muita tração nos fios, como coques e rabos, e o abuso de práticas que puxam os fios, como a escova e a chapinha, também pode causar a queda de cabelo.”

- É possível prevenir a queda de cabelo? “É possível prevenir, ou ao menos diminuir, a queda dos fios através de alguns cuidados básicos. Por exemplo, é importante evitar o uso de água quente para lavar o cabelo, pois o calor abre a cutícula e retira os óleos dos fios, deixando-os secos e quebradiços, o que favorece a queda. Dormir com o cabelo molhado também é um hábito que deve ser evitado, pois, além de acelerar a queda capilar, os fios úmidos ficam frágeis e quebram mais em contato com o travesseiro, favorecendo ainda o aparecimento de caspa. Evite também prender o cabelo demais, principalmente com rabos de cavalos muito apertados, pois a tensão pode e vai deixar o cabelo mais frágil e quebradiço. Se precisar prendê-los opte por prendedores ou xuxinhas com tecidos mais suaves. Outro erro comum e facilmente evitável que favorece a queda de cabelo é secar os cabelos na configuração mais quente possível, o que, como o uso de água quente, não é a opção mais segura para fios frágeis. Ao secar o cabelo, use sempre a definição de calor mais baixa em seu secador e certifique-se de manter o bocal a uma distância de 15cm do seu cabelo, especialmente nas extremidades. Pode demorar um pouco mais para secar completamente, mas ajuda a manter seu cabelo saudável.”

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