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Estados Unidos aprovam o primeiro viagra feminino

Agora, mulheres com baixa libido podem contar com um medicamento semelhante ao viagra para tratar a condição. Agora o prazer também é delas!

Estados Unidos aprovam o primeiro viagra feminino
Notícias ao Minuto Brasil

14:15 - 06/07/19 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Viagra

Agora, mulheres com baixa libido podem contar com um medicamento semelhante ao viagra para tratar a condição. Agora o prazer também é delas! A bremelanotida age no sistema nervoso central com o intuito de melhorar os níveis de dopamina, hormônio responsável pela excitação. 

Na semana passada, a Food and Drug Administration (FDA) – agência norte- americana de controle alimentar e de medicamentos – aprovou uma injeção para melhorar o desejo sexual das mulheres na pré-menopausa ou que sofrem da síndrome do desejo sexual hipoativo (DSH).

De acordo com AMAG Pharmaceuticals, a empresa responsável pelo produto, ao contrário das versões que já estavam disponíveis no mercado, a nova medicação não é de uso constante, podendo ser tomada apenas quando necessária.

As instruções indicam que o Vyleesi, nome comercial do bremelanotida, deve ser injetado na coxa ou no abdómen, 45 minutos antes da relação sexual. Outra novidade: a injeção pode ser utilizada mesmo se a mulher tiver ingerido álcool.

“Estamos entusiasmados com a possibilidade de oferecer outra opção às pacientes. As mulheres sofrem bastante com a falta de libido, e praticamente em silêncio, por uma condição estigmatizada, e muitas delas não sabem que é tratável”, comentou Julie Krop, diretora médica da AMAG, ao jornal The New York Times. A fabricante informou que o Vyleesi estará disponível para comercialização nos Estados Unidos a partir de setembro.

Efeitos colaterais

Como a toma de qualquer tipo de medicação, o Vyleesi apresenta efeitos colaterais, como dor de cabeça. Durante os testes clínicos, 40% das participantes tiveram náuseas. Outro efeito colateral é o escurecimento de partes da pele e das gengivas – que não desaparece mesmo após o término do tratamento (1% dos casos). 

A FDA ainda destacou que mulheres com pressão alta ou doenças cardiovasculares não devem tomar o medicamento.

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