Iraque faz operação para libertar áreas tomadas pelo Estado Islâmico
Uma fonte da polícia informou que as forças governamentais conseguiram recuperar o controle da sede da polícia em Hasiba
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Mundo EI
Apoiadas por milícias chiitas e combatentes trivbis sunitas, as tropas iraquianas iniciaram uma operação para expulsar integrantes do Estado Islâmico (EI) do povoado de Hasiba, localizado a 20 quilômetros a leste de Ramadi.
Esta é a primeira contra-ofensiva para retomar Ramadi do EI. Uma fonte da polícia informou que as forças governamentais conseguiram recuperar o controle da sede da polícia em Hasiba. A localidade caiu nas mãos dos jihadistas na quinta-feira (21), quatro dias depois do EI ter tomado o controle de Ramadi, capital da província ocidental de Al Anbar e localizada a pouco mais de 100 quilômetros de Bagdá.
Na sexta-feira, o EI atacou as tropas nos arredores de Hasiba e explodiu vários carros-bomba contra as posições do exército iraquiano, mas não conseguiu avançar sobre o terreno. Hasiba fica perto das áreas de Al Habaniya e Al Jaldiya, onde as forças governamentais e as milícias chiiitas se preparam para lançar uma ofensiva para recuperar Ramadi.
Perto de Al Jaldiya, seis jihadistas morreram ontem e oito ficaram feridos após um bombardeio da coalizão internacional contra suas posições. Entretanto, nas margens de Al Anbar, na província de Saladino, onde se encontram grupos de jihadistas, foi lançado um ataque contra as tropas em Hamrin, na altura do campo de petróleo de Alas.
Primeiramente, os radicais do EI explodiram um carro-bomba numa zona 40 quilômetros a leste de Tikrit, capital de Saladino. Depois, houve combates com as forças contrárias ao EI.
A queda de Ramadi, no último domingo, foi um duro golpe para o governo iraquiano que, em seguida, anunciou que seu primeiro objetivo é a expulsão do EI de Al Anbar e da província setentrional de Nínive.
No norte do Iraque, perto do monte Sinyar, pelo menos 12 milicianos morreram em um bombardeio da coalizão internacional contra um comboio do Estado Islâmico. O comandante da milícia de proteção de Sinyar, Luqman Kili al Jansuri, disse que o ataque destruiu seis veículos do comboio, dos quais dois eram equipados com metralhadoras antiaéreas. O bombardeio aconteceu entre os povoados de Al Faua e Bara, em Sinyar, a 120 quilômetros a oeste da cidade de Mosul, nas mãos dos jihadistas desde junho de 2014. Com informações da Agência Brasil.