Tunísia decreta estado de emergência dias depois de atentado
Desde a sua revolução, o país enfrenta a progressão do movimento jihadista, responsável pela morte de dezenas de policiais e militares
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Mundo EI
O chefe de Estado da Tunísia, Béji Caïd Essebsi, decretou hoje (04) estado de emergência, oito dias depois do atentado que provocou a morte de 38 turistas em um hotel à beira-mar, disse uma fonte da presidência.
"O presidente decretou o estado de emergência e vai dirigir uma mensagem à população", disse à 'AFP'. O estado de emergência, que confere poderes de exceção à polícia e às forças armadas, permaneceu em vigor na Tunísia de 2011 até 2014, na ocasião da fuga do Presidente Zine El Abidine Ben Ali e a agitação que lançou "a primavera árabe".
Desde a sua revolução, a Tunísia enfrenta a progressão do movimento jihadista, responsável pela morte de dezenas de policiais e militares, e, em três meses, o país foi atingido por dois atentados reivindicados pelo movimento Estado Islâmico.
Foram 59 os turistas estrangeiros que morreram, 21 deles no Museu Bardo, em Tunis, e 38 no hotel em Port El Kantaoui, em 26 de junho.