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Suspeito do esfaqueamento em Haia vai permanecer detido

O suspeito vai permanecer detido durante mais duas semanas, divulgou hoje o Ministério Público holandês

Suspeito do esfaqueamento em Haia vai permanecer detido
Notícias ao Minuto Brasil

20:00 - 03/12/19 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Holanda

O suspeito de ter atacado e ferido com uma arma branca três adolescentes na última sexta-feira em Haia, Holanda, vai permanecer detido durante mais duas semanas, divulgou hoje o Ministério Público holandês. O homem de 35 anos foi preso no sábado, um dia depois do ataque que ocorreu em Grote Marktstraat, uma zona comercial bastante movimentada no centro da cidade de Haia.

Num comunicado, o Ministério Público afirmou que um juiz de instrução decidiu prolongar a detenção do suspeito, que foi identificado pelas autoridades como um sem-abrigo, por 14 dias.

As três vítimas do esfaqueamento foram duas moças de 15 anos e um rapaz de 13 anos.

As vítimas, que não se conheciam, foram transportadas para um hospital e tiveram alta ainda na sexta-feira.

O detido "é atualmente suspeito de uma tripla tentativa de assassinato, tentativa de homicídio e tentativa de abuso grave", acrescentou a nota.

O Ministério Público holandês afirmou ainda que, durante os interrogatórios, o homem "não falou sobre os acontecimentos da noite de sexta-feira, nem sobre um possível motivo" que teria desencadeado o ataque.

O suspeito, que não tem uma residência fixa, foi detido num centro para pessoas sem-abrigo em Haia, antes de ser levado para uma delegacia para ser interrogado.

No domingo, a polícia holandesa disse que não tinha encontrado indícios que pudessem apontar para uma eventual motivação terrorista.

Este esfaqueamento em Haia aconteceu no mesmo dia, poucas horas depois, em que um homem com um colete com explosivos falsos, atacou com uma faca várias pessoas em Londres.

Duas pessoas morreram no ataque na capital britânica e o agressor, que já tinha sido condenado em 2012 por crimes de terrorismo, foi morto a tiro pelas forças policiais.

A polícia britânica tratou o caso como um ataque terrorista.

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