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ONU pede à UE resposta mais eficaz para a crise de refugiados sírios

“Se todos os países fizessem o mesmo, penso que enfrentaríamos o problema mais confortavelmente,” disse o alto comissário das Nações Unidas para Refugiados

ONU pede à UE resposta mais eficaz para a crise de refugiados sírios
Notícias ao Minuto Brasil

11:47 - 09/07/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Asilo

O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, apelou à União Europeia (EU) para que dê uma “resposta robusta” e “mais eficaz” à crise de refugiados sírios, apontando como exemplo a Alemanha, que aceitou dezenas de milhares de pedidos de asilo.

“Se todos os países fizessem o mesmo, penso que enfrentaríamos o problema mais confortavelmente,” disse. Dados da agência de estatísticas europeia Eurostat indicam que a Alemanha recebeu, em 2014, cerca de 200 mil pedidos de asilo – um aumento de 60% em relação a 2013, sendo 41 mil de cidadãos sírios.

Guterres conversou com a imprensa durante reunião de ministros do Interior da UE que tem como objetivo definir a repatriação de 60 mil migrantes na tentativa de aliviar a quantia de asilos cedidos pela Itália e Grécia.

Ele lembrou que a Grécia é o país mais exposto ao fluxo de migrantes provenientes da Síria, com 78 mil pessoas chegando à costa grega desde o início do ano, o que exige da Europa uma solidariedade “bem mais forte”.

“Precisamos de uma resposta europeia robusta a um problema que não vai diminuir nos próximos meses, porque não há claramente uma perspectiva de resolução do conflito,” disse.

“A UE e os Estados membros têm de aplicar mecanismos mais fortes para assumir plenamente suas responsabilidades”, acrescentou, apelando para procedimentos “mais flexíveis” de aprovação de vistos.

Hoje (9), o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados anunciou que o número de refugiados sírios em países vizinhos ultrapassou os 4 milhões, sendo que quase metade deles foram acolhidos na Turquia. O número não inclui os 270 mil sírios que, desde 2011, pediram asilo a países europeus. Com informações da Agência Brasil.

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