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O sul-africano Darryn Frost, de 38 anos, é um dos heróis da ponte de Londres, no Reino Unido, que, no passado dia 29 de novembro, conseguiram evitar que o terrorista Usman Khanpor fizesse mais vítimas.
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Quase um mês depois do ataque, que matou duas pessoas, Darryn decidiu contar a sua versão dos factos à Associated Press (AP).
O sul-africano, que mora há 14 anos no Reino Unido, revela que participava num evento, na Fishmongers’Hall, quando se começou a aperceber que alguma coisa se passava. Rapidamente, com outros colegas, correu para o local. Antes de sair do edifício onde estava, tirou uma presa de baleia narval exposta numa das parede do prédio e levou-a para se defender.
O artefato chamou a atenção de todos, mas não intimidou o terrorista que continuou a tentar esfaquear mais pessoas.
Darryn conta que, a certa altura, passou a presa para as mãos de um dos colegas e foi buscar uma segunda ao Fishmongers’Hall. Nessa altura conseguiu, com a ajuda do restante grupo, atirar Usman Khanpor ao chão e retê-lo ali até às autoridades chegarem.
O terrorista acabou abatido pela polícia, devido ao falso colete de explosivos que vestia.
Apesar do trauma, Darryn quer transformar este episódio em algo positivo e ajudar a disseminar o ódio, intolerância e medo.
Recorde-se que, antes de ser abatido, Usman Khanpor conseguiu matar Saskia Jones e Jack Merritt, que trabalhavam na reabilitação de prisioneiros e participavam no mesmo evento que o terrorista, uma conferência sobre reabilitação de condenados.