Traficantes obrigam escravas sexuais a tatuar o seu nome
Segundo a polícia norte-americana os desenhos são variados, mas a grande maioria inclui o nome do traficante, uma coroa ou até um código de barras
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Mundo Identificação
Está regressando aos Estados Unidos uma prática levada a cabo por traficantes, que consiste em obrigar mulheres a tatuarem desenhos ou nomes que permitam identificá-las como sendo suas escravas.
Adriana, de 17 anos, juntou-se a um traficante aos 14 anos sob a promessa de que iria receber “tudo e mais alguma coisa” em troca de alguns trabalhos. Agora, a jovem tem tatuado no peito o nome do homem que a enganou. Para ela, é “uma arma de guerra”, conta.
Segundo a polícia norte-americana os desenhos são variados, mas a grande maioria inclui o nome do traficante, uma coroa ou até um código de barras. Algumas mulheres são obrigadas a tatuarem-se em várias partes do corpo.
O ritual, que faz lembrar as marcas dos escravos romanos ou os prisioneiros de Auschwitz, diz o jornal Daily Mail. O fato deu origem a uma ação solidária de seu nome 'Survivor's ink', uma organização que ajuda estas escravas a tapar as suas tatuagens. Algo que não as faz esquecer o passado, mas que lhes permite libertar do sofrimento.
“Foi tão libertador tirar aquele nome do meu corpo", diz uma jovem que tapou o nome do traficante com desenhos de várias flores.