África do Sul sobe para 927 casos antes do recolher obrigatório

O recolher obrigatório no país terá início à meia noite.

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Mundo Covid-19 26/03/20 POR Notícias ao Minuto

O número de casos de infecção pelo novo coronavírus na África do Sul aumentou nas últimas horas para 927 casos positivos, enquanto o Governo prepara um recolher obrigatório sem precedentes para conter a pandemia, anunciou hoje o ministro da Saúde, Zweli Mkhize.

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O governante informou que a província de Gauteng, da qual faz parte Johannesburg e motor da economia do país, com um quarto da população de 57 milhões de habitantes, é a mais afetada, com 409 casos positivos.

Segundo Mkhize, a doença continua a propagar-se em Western Cape (229 casos), onde está situada a Cidade do Cabo, e no KwaZulu-Natal (134), litoral do país e que faz fronteira com Moçambique.

Situação idêntica vivida no centro do país, com 49 casos na província do Free State e também na província de Mpumalanga, noroeste, vizinha a Moçambique, que registra nove casos positivos, adiantou o ministro da Saúde.

Na província do Limpopo, norte do país, o número de casos subiu para seis positivos e as autoridades locais decretaram a realização de testes de covid-19 a todos os viajantes provenientes de outras províncias de risco, nomeadamente Gauteng.

North West (5), Eastern Cape (5) e Northern Cape (2), são as restantes províncias sul-africanas afetadas pela pandemia que eclodiu no país em 1 de março.

O Governo, que anunciou o primeiro caso positivo de covid-19 em 5 de março, vai implementar a partir das 00:00 de hoje um recolher obrigatório de 21 dias para evitar a propagação da doença.

O Presidente da República, Cyril Ramaphosa, destacou ainda o exército para ajudar a polícia a manter as pessoas em casa nas próximas três semanas. "Estamos numa situação de guerra e temos que permanecer unidos contra este inimigo comum (global)", afirmou hoje o chefe de Estado sul-africano.

As autoridades sul-africanas fecharam as fronteiras e o espaço aéreo do país.

Apenas serviços essenciais como hospitais, clínicas, farmácias, bancos e supermercados e alguns transportes públicos em regime especial, vão permanecer operando, segundo o Governo.

 

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