Chilenos põem flores e acendem velas em centro de tortura da ditadura
A partir do golpe de Estado (11 de setembro de 1973) e durante um ano, Londres 38 se transformou no centro de operações da então recém-criada DINA
© Reuters
Mundo Santiago
Dezenas de pessoas depositaram flores e acenderam velas nas placas embutidas na fachada de um dos centros clandestinos de detenção, tortura e exterminação da ditadura militar chilena (1973-1990), denominado Londres 38, em Santiago do Chile.
Familiares e amigos das vítimas da repressão militar se manifestaram durante várias horas no 42º aniversário do golpe militar que deu o poder a Augusto Pinochet e acabou com a vida do Presidente Salvador Allende.
A partir do golpe de Estado (11 de setembro de 1973) e durante um ano, Londres 38 se transformou no centro de operações da então recém-criada Direção de Inteligência Nacional (DINA), a partir da qual foi planejada e executada a política de detenção, tortura, extermínio e desaparecimento dos opositores políticos da ditadura.Atualmente, Londres 38 é um museu dos direitos humanos.
Durante a ditadura de Pinochet (1973-1990), de acordo com números oficiais, cerca de 3.200 pessoas morreram às mãos dos agentes do Estado, das quais 1.192 ainda estão com o status de desaparecidas. Mais de 33 mil teriam sido sequestradas, torturadas e presas por motivos políticos, escreve a agência Efe.