ONG cria app ara ajudar venezuelanos com comida e medicamentos
A aplicação "Redes Ayuda" (Redes Ajuda) está disponível através da 'Play Store'
Venezuela
© Reuters
Mundo Ideias
A ONG (Organização Não Governamental) 'Redes Ajuda' criou um aplicativo para smartphones orientado para ajudar os venezuelanos a conseguir alimentos, medicamentos, peças de reposição e outros produtos que estiverem escassos na Venezuela.
A aplicação "Redes Ayuda" (Redes Ajuda) está
disponível através da 'Play Store' e permite ainda que os cidadãos denunciem situações, de insegurança, acidentes ou ainda eventuais irregularidades nos processos eleitorais venezuelanos.
Além de saber em tempo real das necessidades de outros os cidadãos podem pedir ajuda para conseguir coisas como os pneus para as viaturas e identificar o estabelecimento mais próximo de si que tem inventário disponível.
"Queremos contribuir para a promoção e o fortalecimento da prática e criação de redes sociais humanas, digitais e analógicas, livres e independentes como um elemento indispensável para a promoção e defesa dos direitos humanos numa sociedade democrática", explica a ONG venezuelana na sua página na internet.
Na Venezuela
são cada vez mais frequentes as filas de pessoas junto de pequenos e grandes supermercados à procura de produtos básicos como arroz, massa, margarina, óleo e azeite, açúcar, café, farinha de milho, ovos, papel higiênico, sabão, sabonetes e preservativos, entre outros.
As filas persistem apesar de alguns estabelecimentos comerciais limitarem a venda, segundo o último algarismo do bilhete de identidade e apenas em determinadas quantidades.
As pessoas queixam-se de que é cada vez mais difícil conseguir estes produtos no mercado interno, enquanto os empresários atribuem as faltas às dificuldades para fazerem as importações, face ao sistema de controle cambial que vigora no país desde 2003, e que impede a livre obtenção local de moeda estrangeira.
O Governo venezuelano atribui a situação em relação aos produtos, pelo contrabando para a Colômbia e a uma suposta "guerra econômica" contra o Presidente Nicolás Maduro.