Caçador alemão mata elefante e reacende discussão sobre a prática
Acredita-se que o animal tivesse aproximadamente 50 anos e que talvez tivesse vindo da África do Sul, uma vez que ele nunca havia sido visto antes no Zimbábue
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Mundo Zimbabué
Depois da comoção que envolveu
a morte do leão Cecil no Zimbábue, em julho deste ano, agora foi a vez de um caçador alemão fazer as manchetes internacionais. De acordo com o jornal The Telegraph, o caçador, cujo nome não foi divulgado, teria matado, no dia 8 deste mês, o maior elefante visto em três décadas no país.
Segundo O Globo, ele teria pago cerca de R$ 230 mil por uma licença de caça e teria tido a ajuad de um guia local, no Parque Nacional
Gonarezhou.
Especialistas ainda não conseguiram identificar o elefante assassinado, mas acreditam que o animal tivesse aproximadamente 50 anos e que talvez tivesse vindo da África do Sul, uma vez que ele nunca havia sido visto antes no país.
Após a caça, o alemão partilhou uma foto ao lado do animal morto nas redes sociais, despertando a atenção da comunidade internacional, principalmente a de ativistas defensores dos animais.
“Não temos nenhum controle sobre a caça predatória, mas devemos ter controle sobre a política de caça que deve reconhecer que animais como este têm muito mais valor (tanto para caçadores quanto para não caçadores) vivos do que mortos. Elefantes como esse devem ser reconhecidos pelo valor como Patrimônio Nacional e estar fora dos limites para a caça”, afirmou um dos chefes de safari do local, Anthony Kaschula.
De acordo com o The Telegraph, o número de elefantes na África caiu em 62% nos últimos 10 anos e este número tende a continuar caindo uma vez que a indústria da caça a elefantes no Zimbábue movimenta aproximadamente US$ 14 milhões.