Chile inaugura primeira escola latino-americana para transgênero
A mãe de um menino transgênero decidiu abrir uma escola especial e ganhou destaque no mundo
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Mundo Educação
Evelyn Silva sentiu na pele o que é ter um filho que não se sente bem no seu próprio corpo. E ciente das dificuldades que estas crianças sofrem, decidiu abrir uma escola única, só para crianças transgênero.
Conta a própria que foi a transição da sua filha Selenna que lhe mudou a vida. Por este motivo decidiu abandonar o seu trabalho e se dedicar ao ativismo. E em abril de 2018 decidiu abrir uma escola para transgênero, a escola Amaranta.
"Percebi que as crianças estavam abandonando a escola porque andavam stressadas, com problemas e sentiam-se invisíveis", afirma Evelyn, que tem como objetivo que a sua escola consiga transmitir o seu conhecimento a outras escolas e que os alunos do seu estabelecimento de ensino se sintam livres para ser eles próprios.
Em declarações à CNN, os alunos dizem que ao contrário do que acontecia noutros estabelecimentos de ensino, já não têm medo de ir para a escola, pois ali encontram pessoas que os entendem e com quem podem compartilhar os seus medos.
A Escola Amaranta é uma escola privada para alunos dos 6 aos 17 anos e o seu nome é uma homenagem a Amaranta Gómez Regalado, um político transgênero mexicano.