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Festas ilegais ganham força na Europa à medida que países desconfinam

Ajuntamentos e festas ilegais levantam preocupações entre as autoridades de Saúde.

Festas ilegais ganham força na Europa à medida que países desconfinam
Notícias ao Minuto Brasil

14:15 - 26/06/20 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Pandemia

À medida que a Europa avança com o desconfinamento, vão aumentando as queixas quanto a festas ilegais um pouco por todos os países. Desde as ruas de Londres, às praias de Portugal, centenas de pessoas se têm reunido, colocando em risco a contenção da propagação do novo coronavírus.

A vontade de regressar à normalidade é muita, mas este tipo de ajuntamento levanta preocupações entre os especialistas de Saúde. 

Em declarações à Reuters, a chefe da polícia londrina, Cressida Dick, afirma que as autoridades têm sentido dificuldade em dispersar as multidões.

"Vimos um largo número de pessoas a infringir por completo as recomendações das autoridades de Saúde, dando a ideia de que não se importam minimamente com a saúde deles e dos familiares", admite.

Na quinta-feira, no Reino Unido, após o jogo que consagrou o Liverpool como campeão inglês, o distanciamento social foi completamente esquecido entre os torcedores. 

Em Portugal, as autoridades também já foram obrigadas a intervir, sendo que uma festa ilegal na praia de Lagos, no Algarve, originou mais de 111 casos de infecção pelo novo coronavírus. Ajuntamentos em Braga e no Porto durante o passado fim de semana também deram o alerta e levaram a um reforço da necessidade de manter as regras de distanciamento social.

Berlim, na Alemanha, não foi exceção e também lá se reuniram centenas de pessoas para dançar e viver a noite, pela qual o país é característico. "As pessoas estão desejosas de contato social", disse um DJ, residente em Berlim, à Reuters.

Estes ajuntamentos não-autorizados levantam preocupações entre as autoridades, que temem que os jovens - que frequentemente apresentam sintomas ligeiros ou são assintomáticos - transmitam o vírus sem darem conta disso.

De acordo com o virologista português Celso Cunha, em declarações à Reuters, estes tipos de eventos tornam impossível a adequada testagem e rastreio do vírus.

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