Um deslizamento de terra que ocorreu na quarta-feira, na província central de Hubei, provocou oito mortos, informou a estação pública chinesa de televisão CCTV.

Pelo menos seis pessoas ainda estão desaparecidas na província de Guizhou (sudoeste), após outro deslizamento de terra que afetou três aldeias.

Na localidade de Tongren, que fica numa área montanhosa a cerca de 1.500 quilômetros a sudoeste de Xangai, 19 casas foram soterradas pelos deslizamento de terra e outras 60 sofreram danos consideráveis, segundo as autoridades.

Pelo menos 156 pessoas tiveram que ser retiradas das suas habitações.

Entre os destroços e em circunstâncias difíceis, os socorristas procuram hoje resgatar eventuais casos de pessoas soterradas.

Desde o início de junho, que o sul do país está sendo atingido por chuvas torrenciais que causam deslizamentos de terra e inundações.

As inundações em todo o país já provocaram pelo menos 120 mortos ou desaparecidos este ano e os danos são estimados em 41,6 mil milhões de yuans (5,2 mil milhões de euros), segundo o jornal chinês Diário do Povo.

Um golpe para uma economia que já sofreu muito com a epidemia de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

Em Hubei, onde o vírus foi descoberto no ano passado, as chuvas também estão provocando grandes inundações.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infectou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Em alguns lugares da China, os alunos finalistas do 12º ano, cujo testes nacionais foram realizados esta semana, tiveram que ser transportados por barcos infláveis para chegar aos centros de exames.