Jihadistas tinham planos contra cúpula do G20
Os planos contra a reunião dos líderes mundiais foram encontrados no computador de Yunus Durmaz
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Mundo EI
A célula jihadista do autodenominado Estado Islâmico (EI), que causou a morte a 102 pessoas em outubro num duplo atentado suicida em Ancara, Turquia, tinha planos contra a reunião do G20, que terminou segunda-feira em Antalya.
A investigação aos computadores que a polícia encontrou nas casas dos jihadistas vinculados ao atentado de Ancara apontava para o fato de a reunião do G20 ser um alvo e que estes tinham "feito explorações" nos hotéis onde os líderes mundiais estiveram alojados.
Os planos contra a reunião dos líderes mundiais foram encontrados no computador de Yunus Durmaz, procurado pela polícia e que é considerado um dos cérebros do atentado de Ancara, de acordo com o diário turco Hurriyet.
As forças de segurança também encontraram na casa de Durmaz, em Gaziantep, uma cidade junto à fronteira com a Síria, um depósito de armas.
A documentação intercetada revelou também que os jihadistas tinham estabelecido 26 objetivos, em 18 províncias turcas, entre os quais a comunidade judia e grupos turcos de esquerda.
Por causa destes indícios, foram tomadas medidas adicionais de segurança em Antalya, onde estiveram destacados 12 mil policiais.