França notifica mais de 6 mil casos nas últimas 24 horas
O registro de hoje é o mais alto desde 31 de março.
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Mundo FRANÇA-CORONAVÍRUS
As autoridades sanitárias francesas reportaram hoje mais 6.111 novos casos de contágio diagnosticados nas últimas 24 horas, uma subida em relação à véspera, quando foram notificados 5.429 casos, que já era o número mais alto desde o fim do confinamento na França, em meados de maio. O registro de hoje é o mais alto desde 31 de março (7.578), o mês do início da pandemia no país.
No total, desde o início da pandemia, já foram identificados 259.698 casos positivos, de acordo com o Ministério da Saúde francês.
O número total de mortes aumentou nesta quinta-feira para 30.576, com mais 32 óbitos registrados nas últimas 24 horas. Esta atualização, porém, faz referência a dois dias, uma vez que na quarta-feira o balanço de mortes não foi revisto, devido a problemas técnicos.
Os dados hoje divulgados mostram que a maior parte das mortes ocorreram em meio hospitalar (20.070, mais 32 desde terça-feira). Quanto aos óbitos registrados em lares de idosos, o número mantém-se em 10.506 (atualizado uma vez por semana).
A pasta dá ainda conta de 4.535 pessoas hospitalizadas atualmente, com 381 em unidades de cuidados intensivos (UCI).
Desde o início de março, os hospitais franceses receberam 110.935 pacientes e 85.984 recuperaram.
Os focos de contaminação no país continuam também aumentando, com 22 novos focos identificados desde ontem, havendo agora 486 focos de contaminação sendo investigados em todo o território francês.
O uso de máscara passou, na quarta-feira, a ser obrigatório em todas as ruas de Marselha e os restaurantes da cidade passam a fechar às 23 horas. O primeiro-ministro francês Jean Castex, esclareceu ainda hoje que o uso de máscara é obrigatório enquanto as pessoas assistem a espetáculos ou cinema.
Nesta quinta-feira, Castex anunciou que o uso de máscara vai passar a ser obrigatório em toda a cidade de Paris e em todas as universidades francesas, para conter a pandemia de Covid-19, que "está aumentando novamente na França".