Meteorologia

  • 21 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Reino Unido testa tratamentos anti-Covid como prevenção em pacientes vulneráveis

Os remédios testados serão dexametasona e tocilizumabe, que, em estudos preliminares, já se mostraram eficazes para reduzir mortes em casos graves de Covid-19

Reino Unido testa tratamentos anti-Covid como prevenção em pacientes vulneráveis
Notícias ao Minuto Brasil

14:34 - 21/03/21 por Folhapress

Mundo Prevenção

O governo britânico começou a testar se tratamentos já comprovados contra Covid-19 podem também agir de forma profilática, ou seja, prevenindo a infecção e a transmissão de coronavírus entre pessoas vulneráveis -residentes de asilos e pessoas com sistema imunológico debilitado, como pacientes transplantados, em tratamento para câncer ou em diálise.

Como a vacina pode ter o efeito reduzido em pessoas nas quais o sistema imunológico está diminuído, o estudo britânico quer testar se os medicamentos podem oferecer uma proteção adicional, anunciou neste domingo (21) o governo.

Os remédios testados serão dexametasona e tocilizumabe, que, em estudos preliminares, já se mostraram eficazes para reduzir mortes em casos graves de Covid-19 e são usados com esse objetivo em hospitais britânicos.

Médicos alertam, porém, que esses medicamentos não devem ser usados fora de hospitais, porque podem ter efeitos perigosos.
No ensaio clínico já iniciado pela Universidade de Cambridge, chamado de Protect-V, participarão 2.250 voluntários com doença renal, que estejam em diálise ou com transplante renal ou estejam recebendo imunossupressão. Os testes vão durar 12 meses.

O ensaio Protect-CH, conduzido pela Universidade de Nottingham, começa no próximo mês e testará durante dois anos o efeito dos tratamentos para reduzir a transmissão dos Sars-Cov-2 e evitar casos graves de Covid-19 em residentes e funcionários de lares de idosos.

Devem participar do estudo 12 mil voluntários, em 400 lares de idosos.

Se os remédios se mostrarem eficazes para evitar a disseminação do vírus entre esses grupos, seu uso pode beneficiar ao menos 500 mil pacientes imunodeprimidos e 420 mil residentes de asilo no Reino Unido, segundo os pesquisadores.

Campo obrigatório