Suspensão da vacina da Johnson não tem "impacto significativo" nos EUA
Coordenador da Casa Branca na luta contra a pandemia de Covid-19 explica que a Johnson & Johnson representa menos de 5% das vacinas registadas nos Estados Unidos até o momento
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Mundo Covid-19
A interrupção da administração da vacina da Johnson & Johnson nos Estados Unidos não terá um "impacto significativo" no plano de vacinação do país, garantiu esta terça-feira o coordenador da Casa Branca, Jeff Zients, destacando que a decisão de interrupção do uso do imunizante foi tomada apenas por prevenção.
"Este anúncio não vai ter um impacto significativo no nosso plano de vacinação. A vacina da Johnson & Johnson representa menos de 5% das vacinas registadas nos Estados Unidos até o momento", escreveu.
"Com base nas ações tomadas pelo presidente no início deste ano, os Estados Unidos garantiram doses suficientes da Pfizer e da Moderna para 300 milhões de americanos", refere ainda no comunicado.
Out of an abundance of caution, the FDA & CDC have recommended a pause in the use of the Johnson & Johnson vaccine. We have more than enough Pfizer and Moderna supply to continue the current pace of vaccinations of 3 million shots per day. Full statement: https://t.co/vE7ubQ0SXA
— The White House (@WhiteHouse) April 13, 2021
O regulador norte-americano do medicamento (FDA) e o Centro para Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) anunciaram a suspensão temporária da vacina da Johnson & Johnson no país, depois de registrados seis casos de doentes que desenvolveram coágulos sanguíneos cerca de duas semanas após a imunização.
Todos os seis casos em estudo - entre sete milhões de pessoas vacinadas com o fármaco no país - são de pacientes entre os 18 e os 48 anos de idade. Uma mulher morreu e outra está em estado crítico, no Nebraska.