Grupo mata homem acusado injustamente de incêndios florestais
36 pessoas foram detidas por estarem relacionadas com a morte da vítima, que foi queimada viva
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Mundo Argélia
Um homem de 38 anos foi assassinado, na última quarta-feira (11), por um grupo de mais de três dezenas de pessoas, na Argélia, depois de ter sido acusado, injustamente, de ser incendiário e responsável por vários fogos florestais.
De acordo com a Sky News, a vítima chamava-se Djamel Ben Ismail e foi arrastada para fora de uma delegacia onde se encontrava sendo protegido por policiais por conta da “histeria coletiva” do grupo.
Depois disso, o cenário é de terror. O homem foi agredido, esfaqueado e queimado vivo.
Ao contrário do que se pensava, o homem, que era um artista, tinha ido ajudar a combater os incêndios que atingiram, na passada semana, a região montanhosa de Kabyle e mataram pelo menos 47 habitantes e 28 militares, além de centenas de animais.
Já este domingo, a polícia argelina deteve 36 pessoas por ligações ao homicídio, entre as quais três mulheres.