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Líderes condenam ataques no Afeganistão; veja repercussão internacional

O terminal, que tem a segurança feita por cerca de 5.000 soldados americanos, tem sido palco de confusões desde que o Talibã voltou ao poder

Líderes condenam ataques no Afeganistão; veja repercussão internacional
Notícias ao Minuto Brasil

17:45 - 27/08/21 por Folhapress

Mundo AFEGANISTÃO-ATENTADO

GUARULHOS, SP (FOLHAPRESS) - Líderes internacionais demonstraram preocupação com a segurança no Afeganistão e com a fragilidade do país, aprofundadas nesta quinta-feira (26) após dois ataques suicidas promovidos pelo Estado Islâmico Kohrasan deixarem mais de 70 mortos no aeroporto da capital, Cabul.

O terminal, que tem a segurança feita por cerca de 5.000 soldados americanos, tem sido palco de confusões desde que o Talibã voltou ao poder. Multidões se aglomeram na região tentando buscar vagas em voos de resgate de cidadãos ocidentais e afegãos que colaboraram com a ocupação nos últimos 20 anos.

Além de prestar solidariedade ao povo afegão, a comunidade internacional destacou a necessidade de monitorar a situação e de evacuar o maior número possível de pessoas. A data limite para a retirada das tropas americanas do país é o próximo dia 31 de agosto.

Veja alguns destaques da repercussão dos ataques.

Condeno veementemente o horrível ataque terrorista de hoje [quinta]. O episódio evidencia a volatilidade da situação no território do Afeganistão, mas também reforça nossa determinação de seguir prestando ajuda ao povo afegão em todo o país.
António Guterres - secretário-geral das Nações Unidas

O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, os atentados registrados nas imediações do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul, que resultaram em feridos e mortos e põem em risco as operações de evacuação e de ajuda humanitária em curso. Ao transmitir condolências às famílias atingidas e ao povo afegão, o governo brasileiro exorta todos os atores envolvidos a garantir a proteção dos civis, o respeito ao Direito Internacional Humanitário, inclusive o acesso desimpedido da ajuda humanitária, e o respeito aos direitos humanos, em especial de mulheres e meninas.

Ministério das Relações Exteriores do Brasil em nota

A Alemanha vai continuar a ajudar as pessoas que queiram deixar o Afeganistão. Os terroristas aparentemente estavam mirando pessoas nos portões do aeroporto, que estavam querendo partir. Trata-s de um ataque desprezível, em uma situação que já era muito tensa.
Angela Merkel- chanceler da Alemanha

A França se solidariza com as famílias das vítimas dos atentados terroristas em Cabul. Aqueles que lideram as operações de evacuação são heróis. Concluiremos essas operações e manteremos nossa ação ao longo do tempo para proteger os afegãos em risco.
Emmanuel Macron - presidente da França

Condeno veementemente o bárbaro ataque terrorista em Cabul, que agora é uma das restrições sob as quais operamos. Mas nosso esforço de evacuação continua, com mais de 12.000 pessoas retiradas até agora.
Boris Johnson- primeiro-ministro britânico

Lamentamos a perda de todas as vidas inocentes e nos juntamos a todos os americanos em desgosto pelas mortes dos militares. Desde o final de julho, mais de 100 mil pessoas foram evacuadas do Afeganistão. O Congresso segue profundamente preocupado com a segurança e a situação humanitária no Afeganistão.
Nancy Pelosi- presidente da Câmara dos Representantes dos EUA

Condenamos veementemente os ataques terroristas em Cabul. Continuaremos trabalhando com nossos parceiros para apoiar os afegãos e reassentar refugiados no Canadá.
Justin Trudeau- primeiro-ministro do Canadá

A Espanha condena veementemente o ataque sofrido hoje [quinta] no aeroporto de Cabul. Nossa sincera solidariedade às vítimas. A comunidade internacional está ao lado do povo afegão, garantindo seus direitos e dignidade. Trabalhamos para evacuar o maior número possível de pessoas.
Pedro Sánchez- primeiro-ministro da Espanha

Garantir uma passagem segura para o aeroporto continua sendo tarefa vital. Precisamos garantir que a atual instabilidade não dê origem ao ressurgimento do terrorismo.
Charles Michel- presidente do Conselho Europeu

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