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Companhias aéreas começam a preparar voos para os EUA

A Azul, que hoje trabalha com cinco voos semanais para os Estados Unidos, afirma que já começou a planejar o aumento da oferta

Companhias aéreas começam a preparar voos para os EUA
Notícias ao Minuto Brasil

04:15 - 21/09/21 por Folhapress

Mundo EUA-BRASIL

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com o anúncio feito nesta segunda-feira (20) pelo governo americano de que vai liberar a entrada de viajantes vacinados do Brasil, as companhias aéreas já se preparam para voltar a aumentar a malha de voos aos destinos americanos, que teve de ser reduzida por causa da restrição das fronteiras na pandemia.

A Azul, que hoje trabalha com cinco voos semanais para os Estados Unidos, afirma que já começou a planejar o aumento da oferta.

Leia Também: EUA vão suspender restrições de fronteiras com Brasil em novembro

A Latam, que também manteve os trajetos para Miami e Nova York, mesmo na pior fase da pandemia, diz que está preparada para elevar a quantidade de voos, assim que a informação da Casa Branca for oficializada.

"A Latam recebe com entusiasmo a notícia dos planos de abertura das fronteiras dos Estados Unidos, pois é um importante mercado para a companhia. A perspectiva de reabertura é uma resposta ao avanço da vacinação no Brasil que tem resultado na reabertura das fronteiras de diversos países, viabilizando a retomada das viagens internacionais", diz a empresa em nota.​

A Gol afirma que deseja retomar a oferta com operações para Miami e Orlando.

"A companhia ainda está planejando esta retomada, porém, já adianta que os voos partirão do hub em Brasília, e os bilhetes já estão sendo vendidos para voos a partir de dezembro de 2021", diz a Gol em nota.

Enquanto o mercado de viagens domésticas já alcança quase 75% do cenário pré-pandemia, o internacional ainda patina em torno dos 23%, segundo dados da Abear (associação que reúne empresas de aviação).

Pelas estimativas de Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, os números do mercado aéreo internacional devem subir já em outubro, como consequência da reabertura de alguns países europeus, e darão um novo salto em novembro com a liberação americana.

"Eu entendo que isso é uma consequência direta das notícias do avanço da vacinação no Brasil. Embora a crise ainda não tenha terminado, nós já começamos a sentir a tempestade ficando para trás. Precisamos confirmar como virá essa decisão americana, mas certamente é alentador", diz Sanovicz.

Executivos do setor afirmam que a sinalização é positiva mas ainda faltam detalhes. O cenário deve ficar mais claro nos próximos dias. Ainda há dúvidas sobre quais vacinas serão aceitas, as datas exatas da liberação e se os menores de idade precisarão estar vacinados.

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