Já são 51 mortos pela febre amarela na Angola
Transmitida pelo Aedes aegypti, cidades sofrem crise em saneamento e coleta de lixo, e mosquito prolifera
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Mundo Mosquito
A epidemia de febre amarela, que já dura dois meses e que está assolando a Angola, já fez 51 mortos. Segundo o G1, os médicos afirmaram que o surto, iniciado na cidade de Luanda, foi expandida por um colapso dos serviços de saneamento e coleta de lixo em algumas cidades. Por causa disso, o mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, se proliferou.
De acordo com a ministra da saúde do país, Adelaide de Carvalho, 240 pessoas foram infectadas até agora. Mais de 450 mil pessoas foram vacinadas na capital angolana, entretanto a meta é de 1,6 milhão.
O corte de verbas na coleta de lixo, em função da crise orçamentária, resultou no acúmulo de lixo nas periferias mais pobres, incluindo Viana, onde o primeiro caso da febre foi relatado em dezembro. Também foi registrado aumento no número de casos de malária, cólera e diarreia crônica, segundo as autoridades sanitárias.