Canadá começa a liberar ponte com EUA bloqueada por ato antivacina
Os protestos foram iniciados por caminhoneiros contrários à obrigatoriedade de vacinas contra a Covid-19 no Canadá, conhecidos como "comboios da liberdade"
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Mundo CANADÁ-CORONAVÍRUS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia canadense começou a retirar neste sábado (12) manifestantes que bloqueavam uma importante ponte que liga o Canadá aos Estados Unidos, mais de 12 horas após a entrada em vigor de uma ordem judicial que encerrou o bloqueio que prejudicou o comércio internacional.
Os protestos foram iniciados por caminhoneiros contrários à obrigatoriedade de vacinas contra a Covid-19 no Canadá, conhecidos como "comboios da liberdade".
Com a ação da polícia, o número de manifestantes diminuiu de cerca de 200, na noite de sexta (11), para cerca de 30 no início da tarde de sábado.
Na sexta, o Tribunal Superior de Ontário ordenou a saída dos manifestantes, que bloqueavam desde segunda-feira (7) a ponte Ambassador, que liga a cidade americana de Detroit à canadense Windsor.
A via, que é a fronteira terrestre mais movimentada da América do Norte, não teve tráfego fluindo pelo quinto dia consecutivo na manhã deste sábado. Cerca de 15 caminhões, carros e vans bloquearam o trânsito em ambas as direções, sufocando a cadeia de suprimentos das montadoras de Detroit.
"Pedimos a todos os manifestantes que ajam legalmente e pacificamente", informou a polícia de Windsor em um post no Twitter.
Os protestos iniciados no Canadá inspiraram comboios e planos semelhantes nos Estados Unidos, França, Nova Zelândia e Austrália.