Iraque condena 40 pessoas à morte por massacre de militares
O massacre foi um dos mais graves cometido pelo Estado Islâmico no Iraque
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Mundo Tikrit
Nesta quinta-feira (18), um tribunal do Iraque condenou à morte 40 pessoas pelo massacre de junho de 2014, em que 'jihadistas' do grupo extremista Estado Islâmico mataram centenas de militares iraquianos em Tikrit, anunciou um porta-voz judicial.
O Tribunal Penal Central de Bagdad considerou culpados 40 dos 47 acusados no processo pelo massacre de "Speicher", nome da base militar onde as vítimas foram capturadas, antes de serem executadas, de acordo com o comunicado do juiz Abdel Sattar Bayraqdar.
As condenações, de primeira instância, foram decididas ao abrigo da lei antiterrorista.
Quando a base militar de "Speicher" foi tomada por membros do Estado Islâmico e grupos aliados, estima-se que cerca de 1.700 militares se encontravam nas instalações.
Os reféns foram alinhados em vários locais e executados um a um, segundo fotografias e vídeos divulgados posteriormente.
Mais de 500 cadáveres foram exumados de valas comuns depois do exército iraquiano ter recuperado o controle de Tikrit.
O massacre foi um dos mais graves cometido pelo Estado Islâmico no Iraque, e deu origem a ações de vingança de milícias xiitas contra tribos sunitas que acusavam de apoiar os 'jihadistas'.