Homem é flagrado estuprando doente em hospital público de Paris
Suspeito, natural da Jordânia, já foi preso na posse de cartões bancários da vítima e arrisca ser expulso da França
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Mundo Estupro
Um homem de 22 anos foi preso, depois da vítima, uma mulher de 34 anos internada no Hospital de Cochin, em Paris, ter apresentado queixa por estupro.
O caso aconteceu na madrugada de 28 de outubro na unidade de saúde pública.
De acordo com o jornal Le Parisien, a mulher acordou, depois de um período de inconsciência por ter sofrido um traumatismo craniano, e deparou-se com o suspeito debruçado sobre ela, enquanto a abusava sexualmente na cama do hospital. Apesar de não se recordar, foram os seus gritos que deram o alerta para as enfermeiras de serviço.
Ao perceber que teria sido flagrado, o homem fugiu. As profissionais de saúde deram o alerta à segurança do hospital e à polícia que, em poucos minutos, identificaram e detiveram o homem, natural da Jordânia, perto do local do crime. O agressor sexual tinha na sua posse os cartões bancários da vítima.
De acordo com o jornal parisiense, o objetivo inicial seria roubar os pertences dos doentes no hospital, onde também ele se encontrava realizando tratamentos.
As autoridades francesas rapidamente reconheceram o suspeito, que já tinha antecedentes criminais por crimes de furto, roubo e estupro. O homem não tinha morada fixa, nem documentos.
Além dos cartões bancários da vítima - que os investigadores consideram que praticamente confirmam a autoria do crime - o suspeito tinha consigo vários cartões de identificação falsos.
Após a queixa apresentada em tribunal, a vítima pretende apurar responsabilidades sobre as "falhas durante o atendimento na urgência", conforme refere um dos seus advogados ao jornal francês.
"Continuam existindo muitas zonas cinzentas neste caso. Nenhuma responsabilidade deve ser evitada. É um trauma duplo para a minha cliente, o própria estupro e as circunstâncias. Ela quer ir até ao fim para entender como estes fatos gravíssimos puderam acontecer num serviço público", adianta a defesa da vítima, ao mesmo meio.
O homem arrisca ser condenado a uma pena de prisão pesada e à expulsão de território francês.