Homem instala câmera oculta em WC de cruzeiro e filma 150 pessoas
O homem admitiu rapidamente a responsabilidade depois de ser abordado pela segurança do navio, acrescentando que antecipava ser contatado por não ter encontrado a câmera no dia seguinte
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Mundo Porto Rico
As autoridades judiciais dos Estados Unidos acusaram um homem de filmar 150 pessoas em um cruzeiro da Royal Caribbean que partiu de Miami e viajou por várias ilhas do Caribe, colocando uma câmera de filmar dentro de um banheiro do navio.
A queixa contra o suspeito, Jeremy Froias, foi apresentada na semana passada em um tribunal de Porto Rico (país que pertence aos Estados Unidos, embora não seja um estado), após a viagem que começou em 29 de abril e passou por St. Maarten, San Juan e pelas Bahamas.
No processo, citado pela Associated Press, um agente da polícia federal afirmou que "por volta do dia 30 de abril, quando o navio 'Harmony' estava navegando em águas internacionais, Froias instalou uma câmera de wi-fi oculta em um banheiro público, na parte traseira do convés superior, entre um simulador de surf e um bar". Os banheiros em questão eram unissex.
A câmera foi encontrada por um passageiro, que denunciou a situação à segurança do navio. As imagens, vistas pelas autoridades, mostraram "indivíduos entrando no banheiro, seja para usar o vaso sanitário ou para trocar de roupa de banho".
"A câmera de Froias capturou pessoas em várias fases de despir-se, incluindo vídeos de seus órgãos genitais nus, nádegas e seios de mulheres". Cerca de 40 das pessoas "capturadas" são menores de idade, com o Departamento de Justiça dos EUA dizendo que algumas das crianças aparentavam ter 4 ou 5 anos.
Infelizmente para Froias, as primeiras imagens que o dispositivo capturou foram as do próprio suspeito instalando a câmera e ajustando o ângulo. Também é visível Froias usando seu iPhone para conectar o dispositivo ao seu telefone antes de deixar o banheiro.
O homem admitiu rapidamente a responsabilidade depois de ser abordado pela segurança do navio, acrescentando que antecipava ser contatado por não ter encontrado a câmera no dia seguinte.
A justiça americana acusou-o então de voyeurismo e tentativa de posse de materiais de exploração infantil. Ele foi libertado na segunda-feira após o pagamento de uma fiança de 25 mil dólares.
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