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Barragem de Kakhovka captada antes e depois de ataque destrutivo Veja

Milhares de quilômetros quadrados agora estão sob a água, inundados pelo reservatório do rio Dnipro que transbordou no início desta semana

Barragem de Kakhovka captada antes e depois de ataque destrutivo -

A central hidroelétrica é uma das mais importantes do país, localizada no rio Dnipro, perto de Kherson. A destruição da estrutura provocou inundações que deixaram 600 quilômetros quadrados debaixo de água.

Notícias ao Minuto Brasil

09:55 - 09/06/23 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Ucrânia/Rússia

As imagens vindas da localidade de Nova Kakhovka, na região de Kherson, mostram o nível de devastação deixado pela destruição da barragem. Milhares de quilômetros quadrados agora estão sob a água, inundados pelo reservatório do rio Dnipro que transbordou no início desta semana.

Ambas as partes continuam se acusando mutuamente pela destruição da infraestrutura, mas nesta sexta-feira, as forças ucranianas divulgaram uma gravação de uma suposta conversa entre oficiais russos, na qual se ouve uma possível admissão de sabotagem por parte dos invasores.

As autoridades locais anunciaram que cerca de 40 mil pessoas precisam ser resgatadas da região. As unidades russas já resgataram mais de 1.500 civis e continuam os trabalhos de busca e evacuação em busca de mais sobreviventes, incluindo pessoas e animais.

As imagens captadas pela empresa Maxar Technologies mostram a comparação entre o antes e o depois de algumas áreas, com aldeias inteiras subitamente submersas, como as aldeias de Oleshky e Korsunka, onde algumas casas nem mesmo têm os telhados visíveis.

Clique na galeria acima para ver a comparação do antes e depois da região em torno da barragem de Kakhovka.

A guerra na Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022, já causou mais de 8.900 mortes entre a população civil, de acordo com os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Estima-se que dezenas de milhares de pessoas tenham morrido nos dois lados do conflito.

No entanto, a ONU alerta que há muitas vítimas civis não contabilizadas, especialmente em áreas totalmente controladas pelos russos, como em Mariupol, onde estima-se que milhares de pessoas tenham morrido durante o longo cerco.

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