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Autoridades do Havaí estimam ao menos 1.100 desaparecidos após incêndio

Pelo menos 115 pessoas morreram devido às chamas no incidente do tipo mais letal em cem anos nos EUA

Autoridades do Havaí estimam ao menos 1.100 desaparecidos após incêndio
Notícias ao Minuto Brasil

17:45 - 23/08/23 por Folhapress

Mundo Incêndio

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Duas semanas após os incêndios florestais que devastaram a ilha de Maui, as autoridades do Havaí anunciaram nesta terça-feira (22) que ao menos 1.100 pessoas continuam desaparecidas, segundo contagem provisória compilada pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.

Pelo menos 115 pessoas morreram devido às chamas no incidente do tipo mais letal em cem anos nos EUA. As autoridades admitem que o número ainda deve aumentar. Steven Merrill, agente especial do FBI, disse que centenas de pessoas continuam desaparecidas e que a lista das pessoas procuradas deve sofrer mudanças porque os investigadores "continuam com o processo de compilar dados adicionais".

Na segunda-feira, o prefeito de Maui, Richard Bisse, havia dito que os incêndios tinham deixado 850 pessoas desaparecidas. Autoridades alertam, porém, que a tragédia pode ter sido muito mais grave.

Desde que as chamas destruíram quase por completo a cidade turística de Lahaina, de 12 mil habitantes, circulam nas redes sociais, entre forças de segurança e equipes de emergência listas com milhares de nomes de pessoas supostamente desaparecidas. Agora, o FBI trabalha para verificar os dados. "Estamos cruzando as listas para que possamos determinar quem, de fato, continua desaparecido", disse Merrill.

O FBI divulgou um número telefônico exclusivo para pessoas que procuram desaparecidos e pediu aos familiares que entrem em contato para fornecer informações adicionais, como sobrenomes ou a data de nascimento, o que pode ajudar a polícia a localizar ou confirmar o desaparecimento de uma pessoa.

As autoridades estão fazendo o possível para refinar os dados e pretendem publicar uma lista definitiva de desaparecidos nos próximos dias, acrescentou o chefe de polícia de Maui, John Pelletier.

A identificação dos corpos encontrados entre as cinzas é complexa. Das 115 vítimas, apenas 27 tinham sido identificadas esta quarta (23). Nos últimos dias, as autoridades vêm reforçando os pedidos para que os moradores da ilha e familiares enviem amostras de DNA, fundamentais para o trabalho dos peritos.

Como parte dos esforços, o FBI mobilizou agentes para coletar o material de parentes que não podem viajar ao Havaí. Ao mesmo tempo, os investigadores admitiram a possibilidade de que nem todas as vítimas sejam identificadas.

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