Ucrânia derruba "rede de espionagem" russa em Kharkiv. Veja as imagens
De acordo com as autoridades, os suspeitos estavam envolvidos na coleta de informações sobre as localizações de áreas fortificadas e rotas de transporte de equipamento militar das Forças de Defesa da Ucrânia, incluindo transporte ferroviário.
© Serviço de Segurança da Ucrânia
Mundo Ucrânia/Rússia
O Serviço de Segurança da Ucrânia anunciou nesta segunda-feira a desarticulação de uma "rede de espionagem" russa em Kharkiv, resultando na detenção de quatro indivíduos.
De acordo com as autoridades, os suspeitos estavam envolvidos na coleta de informações sobre as localizações de áreas fortificadas e rotas de transporte de equipamento militar das Forças de Defesa da Ucrânia, incluindo transporte ferroviário. Além disso, eles tinham a missão de obter material incriminatório sobre os militares ucranianos nas áreas da linha de frente da região. A inteligência russa também focava sua atenção em funcionários das comissões militares locais e comissões médicas militares, buscando recrutá-los e preparar operações especiais contra a Ucrânia.
Os agentes russos monitorizaram as consequências dos ataques aéreos russos em Kharkiv e enviaram relatórios aos ocupantes.
As autoridades ucranianas também descobriram que a liderança remota das operações da rede era realizada por um ex-residente que havia fugido para a Rússia após o início da invasão. Ele recrutou quatro conhecidos, incluindo um motorista de táxi e um funcionário de uma empresa local de fornecimento de gás.
Durante as buscas, foram apreendidos computadores, telefones celulares e três granadas. Operações estão em andamento para identificar todos os membros da agência russa e levar à justiça o residente que fugiu para a Rússia.
Desde o início da ofensiva militar russa em 24 de fevereiro, mais de 14,6 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, tornando esta crise de refugiados a pior da Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), de acordo com a ONU. A entidade também confirmou a morte de mais de 9.614 civis e o ferimento de 27.149 pessoas, observando que esses números provavelmente subestimam a realidade.
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