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McDonald’s 'debaixo de fogo' por doações a soldados israelenses

A franquia, dirigida pela Alonyal Limited, reiterou, no domingo, que doava refeições "a todos os envolvidos na defesa do Estado, hospitais e arredores"

Notícias ao Minuto Brasil

06:59 - 23/10/23 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Israel/Palestina

A empresa norte-americana McDonald's está sendo alvo de protestos após a franquia israelense anunciar, na semana passada, que havia dado milhares de refeições gratuitas aos membros das Forças de Defesa de Israel (IDF).

O franchise, dirigido pela Alonyal Limited, reafirmou no domingo que estava doando refeições "a todos os envolvidos na defesa do Estado, hospitais e arredores", de acordo com a agência de notícias Reuters.

Antes, a empresa denunciou "notícias falsas" que afirmavam que o restaurante estava doando refeições aos residentes de Gaza, ameaçando os responsáveis com um processo judicial.

Franquias em todo o Oriente Médio se distanciaram da ação, com o restaurante da Arábia Saudita destacando que foi "uma decisão individual deles".

"Nem o McDonald's global nem nosso franchise ou qualquer outro país esteve envolvido na decisão, direta ou indiretamente", acrescentou.

A empresa se recusou a comentar o caso, mas uma fonte disse à Reuters que o franchise era um restaurante independente que licenciava a marca McDonald's. A fonte também observou que não é habitual que se envolvam com as comunidades locais em situações semelhantes.

Mesmo assim, manifestantes pró-Palestina vandalizaram um restaurante da cadeia de fast food em Istambul, na Turquia.

É importante notar que, após o ataque surpresa do Hamas ao território israelense, sob o nome de "Tempestade al-Aqsa", Israel bombardeou várias instalações do grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia (UE). Nesta quarta-feira, Netanyahu concordou com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.

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