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Rússia fará 7 lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais em 2024

A Rússia anunciou hoje que pretende efetuar sete lançamentos de teste de mísseis balísticos intercontinentais em 2024, sobre os quais informará oportunamente os Estados Unidos.

Rússia fará 7 lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais em 2024
Notícias ao Minuto Brasil

10:20 - 17/12/23 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Ucrânia/Rússia

"A Rússia informará os Estados Unidos sobre quaisquer lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais e mísseis balísticos lançados por submarinos", disse Sergey Karakaev, comandante das Forças de Mísseis Estratégicos, ao diário Estrela Vermelha, do Ministério da Defesa.

Este responsável acrescentou que os Estados Unidos também informam a Rússia, com pelo menos 24 horas de antecedência, de qualquer teste de míssil efetuado pelas suas forças estratégicas.

O general russo explicou que o objetivo dos testes é melhorar as suas características de combate, o trabalho dos postos de comando e controle e a implementação de novas tecnologias de informação e comunicação.

Os testes bem-sucedidos permitirão à Rússia "melhorar significativamente o potencial de combate das tropas para responder adequadamente às ameaças esperadas contra o país", afirmou.

Entretanto, o Presidente russo, Vladimir Putin, sublinhou que a tríade nuclear russa - mísseis intercontinentais, submarinos atómicos e bombardeiros estratégicos - permite ultrapassar o escudo de defesa antimíssil dos Estados Unidos e "garantir a segurança da Rússia".

Putin sublinhou, ainda, que o armamento hipersônico russo está a entrar progressivamente ao serviço das forças armadas. É o caso do míssil intercontinental pesado Sarmat (SS-X-30 Satan-2, segundo a NATO), capaz de transportar 10 a 15 ogivas nucleares guiadas individualmente.

Este míssil, que Putin diz ter "alcance praticamente ilimitado", entrará em breve em serviço na região siberiana de Krasnoyarsk, de acordo com Karakaev.

Putin, que colocou as forças estratégicas em alerta pouco depois do início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, assegurou esta semana que a campanha militar continuará até que a Rússia atinja os seus objetivos, um deles sendo a desmilitarização total do país vizinho.

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