Grupos terroristas mais perigosos (e mortíferos) do mundo -

Em 2023, houve um aumento dramático nas tensões entre os EUA e o Oriente Médio. A escalada do 7 de outubro no conflito entre Israel e a Palestina levou Israel e os seus aliados a iniciarem um ataque implacável a Gaza, enquanto os parceiros da Palestina na região também aumentaram as suas atividades. Enquanto Israel iniciou guerra contra o Hamas, outros grupos armados no Oriente Médio, como a milícia Houthi no Iêmen e o Hezbollah no Líbano, intensificaram os seus ataques contra alvos israelitas e norte-americanos.

Acredita-se que muitos destes grupos sejam patrocinados pelo Irã, formando uma aliança conhecida como Eixo da Resistência. Apesar das suas diferenças em ideologias, estão unidos pelo apoio do Irã e pela oposição a Israel e aos EUA.

Por outro lado, o Estado Islâmico parece ter reduzido os seus ataques em 2023. O grupo reivindicou um total de 141 ataques em 2023, em comparação com 401 no ano anterior. A Al-Qaeda também esteve relativamente "calma" em comparação com anos anteriores, em parte devido às medidas antiterroristas, bem como à pressão de grupos oponentes na região.

As estatísticas mais atualizadas sobre as tendências do terrorismo surgirão com o próximo Índice Global de Terrorismo, que é publicado por volta de março de cada ano. A pesquisa anual fornece um resumo abrangente das principais tendências e padrões globais do terrorismo na última década. Produzido pelo Institute for Economics & Peace, o relatório considera não apenas as mortes, mas também os incidentes, os reféns e os feridos causados pelo terrorismo. Também nomeia os quatro principais grupos terroristas mais mortíferos que operam em todo o mundo.

Então, quais eram os grupos terroristas mais perigosos do mundo no relatório de 2023? Clique a seguir na galeria.

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Estado Islâmico -

De acordo com o Índice Global de Terrorismo 2023, o Estado Islâmico (EI) e seus afiliados foi o grupo terrorista mais mortífero a operar em 2022. Também conhecido como ISIS e Daesh, o Estado Islâmico continua a ser o grupo terrorista mais perigoso a nível mundial pelo oitavo ano consecutivo, registrando o maior número de ataques e mortes do que qualquer outra organização em 2022. Em 2023, a sua atividade diminuiu significativamente.

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Estado Islâmico -

O Estado Islâmico também é conhecido pelo seu vandalismo cultural. Em 2017, destruiu um dos monumentos mais famosos da antiga cidade de Palmyra, na Síria, o Tetrapylon, e a fachada do seu Teatro Romano. Em 2015, o Templo de Bel-Shamin foi explodido.

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al-Shabaab -

Em segundo lugar na lista do Índice Global de Terrorismo 2023 ficou a organização militar e política islâmica sunita conhecida como al-Shabaab.

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al-Shabaab -

Formado em meados da década de 2000, o catálogo de atrocidades do al-Shabaab, com sede na Somália, inclui o ataque de agosto de 2022 ao Hotel Hayat em Mogadíscio. O número de mortos no cerco devastador de 30 horas foi de pelo menos 20.

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Exército de Libertação do Baluchistão -

O Índice Global de Terrorismo 2023 colocou o Exército de Libertação do Baluchistão (BLA), com base no Afeganistão, em terceiro lugar na lista dos grupos terroristas mais mortíferos.

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Exército de Libertação do Baluchistão -

O BLA opera principalmente no Baluchistão, a maior província do Paquistão, onde realiza ataques contra as Forças Armadas do Paquistão, civis e estrangeiros. Na foto, estão três suspeitos algemados da organização banida.

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Jama'at Nasr al-Islam wal-Muslimin -

O Jama'at Nasr al-Islam wal-Muslimin (JNIM) opera como uma organização jihadista militante. Ocupou o quarto lugar na lista do Índice Global de Terrorismo 2023. Esta imagem capturada de vídeo mostra combatentes do JNIM brandindo armas nas ruas de Gao, no Mali.

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Jama'at Nasr al-Islam wal-Muslimin -

As ações dessa milícia incluem o ataque de março de 2021 a um acampamento das Nações Unidas no norte do Mali. Quatro soldados da paz foram mortos no ataque e 34 ficaram feridos.

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Boko Haram -

Boko Haram é uma organização militante islâmica com sede no nordeste da Nigéria. No início da década de 2010, o Boko Haram liderou o Índice Global de Terrorismo como o grupo mais perigoso, depois de ter matado dezenas de milhares de pessoas em ataques frequentes contra a polícia, forças armadas e civis, centenas dos quais eram crianças.

Aqui, um homem aponta para buracos de bala na Escola Secundária de Ciências do Governo em Kankara, no noroeste do estado de Katsina, em 16 de dezembro de 2020. Anteriormente, o Boko Haram havia sequestrado centenas de estudantes da instituição educacional.

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Boko Haram -

Em 6 de julho de 2022, homens armados do Estado Islâmico – Província da África Ocidental, uma facção dissidente do Boko Haram, atacaram a Prisão de Kuje em Abuja, na Nigéria. Mais de 800 presos escaparam durante o ataque, incluindo cerca de 60 membros do Boko Haram.

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Hamas -

O Hamas é uma organização política e militar islâmica sunita palestina que governa a Faixa de Gaza. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia designaram o Hamas como organização terrorista devido à sua resistência armada contra Israel.

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Hamas -

O Hamas há muito que conduz uma campanha armada contra Israel, que inclui bombardeamentos contra alvos civis e ataques indiscriminados com mísseis. Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque a partir da Faixa de Gaza contra o território israelita, matando mais de 1.400 israelitas no ataque mais mortífero perpetrado por militantes palestinos desde a fundação do Estado de Israel em 1948.

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Al-Qaeda -

A Al-Qaeda foi fundada em Peshawar, Paquistão, em 1988, por pessoas como Osama bin Laden, Muhammad Atef e Ayman al-Zawahiri. Pouco depois, começou a recrutar e treinar militantes islâmicos em campos secretos.

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Al-Qaeda -

Os ataques terroristas atribuídos à Al-Qaeda incluem os atentados com bombas às embaixadas dos EUA em Nairóbi, no Quênia, e em Dar es Salaam, na Tanzânia, em 1998, e os devastadores ataques de 11 de setembro.

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Talibã -

O Talibã surgiu em 1994 como uma organização militante nacionalista Pashtun no Afeganistão. O grupo foi condenado internacionalmente pela aplicação severa da sua interpretação da lei islâmica Sharia e por restringir os direitos humanos no Afeganistão, incluindo o direito das mulheres e das jovens ao trabalho e à educação. E tal como o ISIS, o Talibã é responsável por cometer genocídio cultural ao destruir textos, artefatos e esculturas históricos e culturais.

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Talibã -

Após a retirada do Afeganistão em 2021 pelas forças da coligação e a subsequente tomada do poder pelos talibãs, aumentam novamente os receios sobre se o país se está a tornar um porto seguro para terroristas.

Nesta foto tirada em 13 de setembro de 2022, combatentes talibãs recém-recrutados desfilam em veículos blindados após a cerimônia de formatura em Herat.

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Hezbollah -

Fundado em 1985, o Hezbollah é um partido político e grupo militante islâmico xiita libanês. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, o Irã fornece a maior parte do treino, armas e financiamento do Hezbollah, enviando ao grupo centenas de milhões de dólares todos os anos.

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Hezbollah -

No passado, o Hezbollah denunciou certos ataques terroristas contra civis, mas também permaneceu em silêncio relativamente a outros. Em outubro de 2020, o Hezbollah ou o seu braço militar são considerados organizações terroristas por pelo menos 26 países, bem como pela União Europeia e desde 2017 pela maioria dos estados membros da Liga Árabe.

Na foto, estão combatentes libaneses do Hezbollah marchando perto de retratos do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei (à esquerda), do fundador da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, e do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

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Exército de Libertação Nacional -

O grupo insurgente marxista-leninista da Colômbia, conhecido como Exército de Libertação Nacional, está em atividade no país desde 1964.

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Exército de Libertação Nacional -

Um dos ataques mais notórios do Exército de Libertação Nacional foi o caminhão-bomba de 17 de janeiro de 2019 na Academia Nacional de Polícia General Santander, em Bogotá, que matou 21 pessoas. O Canadá, os Estados Unidos e a União Europeia, juntamente com o governo da Colômbia, classificam o grupo como uma organização terrorista.

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Frente Popular para a Libertação da Palestina -

A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) foi fundada em 1967 por George Habash. A ala militar da FPLP é chamada de Brigadas Abu Ali Mustapha.

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Frente Popular para a Libertação da Palestina -

A FPLP ganhou notoriedade no final da década de 1960 e início dos anos 1970 por uma série de ataques armados e sequestros de aviões. Desde então, a organização tem sido responsável por numerosos ataques a alvos militares e civis, a maioria deles dentro de Israel.

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Jihad Islâmica Palestina -

A organização paramilitar Jihad Islâmica Palestina foi formada em 1981, originalmente como um desdobramento da Irmandade Muçulmana. Na foto está um grafite mostrando o logotipo do movimento.

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Jihad Islâmica Palestina -

A Jihad Islâmica Palestina iniciou a sua campanha de terror em 1987 e desde então tem sido responsável por dezenas de ataques em território israelense, incluindo carros-bomba e ônibus.

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Sendero Luminoso -

Sendero Luminoso é um partido político de extrema esquerda e grupo guerrilheiro no Peru. Estabelecido em 1969, o objetivo original do Sendero Luminoso era derrubar o governo por meio da guerrilha e substituí-lo por uma "nova democracia".

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Sendero Luminoso -

O fundador do Sendero Luminoso foi Abimael Guzman (retratado na prisão em setembro de 1992). Ele e o seu partido foram amplamente condenados por atos evidentes de brutalidade, incluindo violência contra camponeses, organizadores sindicais, grupos marxistas concorrentes, candidatos eleitos e o público em geral. Vários países hoje consideram o Sendero Luminoso uma organização terrorista.

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Brigada dos Mártires de Al-Aqsa -

A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa surgiu em 2000 como um braço armado pouco organizado da facção Fatah de Yasser Arafat na Cisjordânia. O seu objetivo era expulsar os militares israelitas e os colonos israelitas da Cisjordânia e estabelecer um Estado Palestino leal à Fatah.

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Brigada dos Mártires de Al-Aqsa -

Na tentativa de conseguir isso, a brigada teve como alvo militares e colonos israelenses e, mais tarde, civis dentro de Israel. O seu maior ataque ocorreu em novembro de 2012, quando disparou mais de 500 mísseis contra Israel durante as operações militares israelitas em Gaza.

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Brigadas al-Ashtar -

As Brigadas al-Ashtar são o braço militar do movimento islâmico al-Wafa, um grupo xiita apoiado pelo Irã, criado em 2013 com o objetivo de derrubar a família sunita governante no Bahrein. Desde então, o grupo assumiu a responsabilidade por mais de 20 ataques no Bahrein, incluindo investida em Manama em 2017, no qual um agente de segurança foi morto.

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Brigadas al-Ashtar -

A agitação política no Bahrein há muito que agravou a ameaça representada pela brigada. Na foto de 2011, estão centenas de apoiadores pró-governo do Bahrein reunidos perto da mesquita Al-Fateh, enquanto xiitas furiosos enterravam mortos de uma violenta operação policial contra manifestantes anti-regime.

Fontes: (Global Terrorism Index) (National Geographic) (Premium Times) (Council on Foreign Relations) (United States Institute of Peace)

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