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Boeing detecta novo problema com fuselagens das aeronaves 737

Essa é a mais recente falha de qualidade que afeta a fabricante

Boeing detecta novo problema com fuselagens das aeronaves 737
Notícias ao Minuto Brasil

06:50 - 05/02/24 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Aviões

A Boeing identificou um novo problema com as fuselagens de seus aviões 737, o que pode atrasar a entrega de cerca de 50 aeronaves. Essa é a mais recente falha de qualidade que afeta a fabricante.

Em uma carta aos funcionários da Boeing, vista pela Associated Press nesta segunda-feira, o diretor executivo da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal, afirmou que um trabalhador de um fornecedor da empresa encontrou buracos mal feitos nas fuselagens.

A Spirit AeroSystems, com sede em Wichita, Kansas, EUA, fabrica grande parte das fuselagens dos aviões Boeing Max.

"Embora essa potencial condição não represente um problema de segurança imediato e todos os 737 em operação possam continuar voando com segurança, acreditamos que será necessário realizar um novo trabalho em cerca de 50 aviões não entregues", disse Deal na carta aos funcionários.

O problema foi descoberto por um funcionário do fornecedor das fuselagens, que notificou seu diretor sobre a possibilidade de dois furos não terem sido feitos de acordo com as especificações, destacou Deal.

Tanto a Boeing quanto a Spirit AeroSystems estão sob intenso escrutínio quanto à qualidade de seu trabalho, após um 737 Max 9 da Alaska Airlines ter sido forçado a fazer uma aterrissagem de emergência em 5 de janeiro. Um painel chamado "door plug" explodiu na parte lateral do avião, pouco depois da decolagem de Portland, Oregon, nos Estados Unidos.

O NTSB está investigando o acidente, enquanto a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) investiga se a Boeing e seus fornecedores seguiram os procedimentos de controle de qualidade.

Após o acidente, a Alaska Airlines e a United Airlines, a única outra companhia aérea americana que voa com o Max 9, relataram ter encontrado ferragens soltas nos tampões das portas de outros aviões que inspecionaram.

A FAA suspendeu todos os Max 9 nos Estados Unidos no dia seguinte ao incidente. Duas semanas depois, a agência aprovou um processo de inspeção e manutenção para que os aviões voltassem a voar.

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