Brasileiro de 42 anos morre após colidir com paraquedista em salto nos EUA
Nas redes sociais, o amazonense afirmava ser paraquedista profissional. Giulianno -que morava nos Estados Unidos- também escreveu que praticava base jump (salto de penhascos, prédios e pontes) e pilotava paramotor
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(FOLHAPRESS) - Um brasileiro de 42 anos morreu na segunda-feira (1º) após colidir, ainda no ar, com outro paraquedista durante um salto na cidade de DeLand, no estado da Flórida, nos Estados Unidos.
Polícia diz que foi chamada no Aeroporto Municipal de DeLand por volta das 14h26 (horário local). A solicitação apontava que a vítima, identificada pela como Giulianno Scotti, teria feito "um pouso forçado".
Nas redes sociais, o amazonense afirmava ser paraquedista profissional. Giulianno -que morava nos Estados Unidos- também escreveu que praticava base jump (salto de penhascos, prédios e pontes) e pilotava paramotor. Ele também compartilhava alguns vídeos dos saltos de paraquedas que fazia.
Brasileiro foi encontrado caído em uma avenida. Serviços de emergência constaram a morte de Giulianno no local.
Segundo paraquedista envolvido na colisão foi atendido no local. Ele sofreu apenas ferimentos leves e não teve o nome divulgado.
Investigação preliminar apontou que Giulianno e o segundo paraquedista colidiram, ainda no ar, informou a polícia nesta terça-feira (2). Não há detalhes sobre o acidente, nem se os dois envolvidos abriram os paraquedas antes de atingirem o solo.
Identificação do paraquedista havia sido mantida em sigilo inicialmente. O Departamento de Polícia de DeLand anunciou nesta segunda-feira que a decisão inicial ocorria enquanto se aguardava a notificação dos familiares da vítima. A rede de televisão CBS News informou que outro paraquedista morreu no Aeroporto Municipal de DeLand, em outubro de 2022, após um pouso malsucedido. A suspeita na época era que o paraquedas da vítima estava com defeito.
Corpo de Giulianno foi encaminhado ao Gabinete Médico Legista do Condado de Volusia. Será realizada autópsia para determinar a causa da morte.
A causa do acidente segue sob investigação das autoridades locais. Não há informações se haverá translado do corpo para o Brasil, nem informações do velório do paraquedista.
AMIGOS LAMENTAM MORTE
Amigos lamentam morte de paraquedista. O clube de paraquedismo Skydive Amazonas, sediado em Manaus, lamentou a morte do "atleta, amigo, parceiro e instrutor". "A vida não será a mesma sem você, Scotti. Que luz você era. Você tornou os dias de trabalho emocionantes", escreveu McKenna Knipe, amiga do brasileiro.
À reportagem, o Itamaraty afirmou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Orlando (EUA), permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares do brasileiro.
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