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Bebê é retirada viva do ventre da mãe morta em ataque aéreo em Gaza

A mulher grávida, Sabreen Al-Sheikh, perdeu a vida juntamente com o seu marido Shokri e a sua filha Malak.

Bebê é retirada viva do ventre da mãe morta em ataque aéreo em Gaza
Notícias ao Minuto Brasil

14:25 - 21/04/24 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Israel/Palestina

Uma recém-nascida palestina foi salva do ventre da mãe, que foi morta num dos ataques aéreos israelitas durante a noite de sábado contra a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que matou 13 pessoas, incluindo nove crianças.

A mulher grávida, Sabreen Al-Sheikh, perdeu a vida juntamente com o seu marido Shokri e a sua filha Malak.

O Hospital do Kuwait, que recebeu os corpos, revelou que a equipe médica conseguiu salvar a bebê, de acordo com a agência norte-americana Associated Press (AP).

A criança encontra-se atualmente numa incubadora no hospital Al-Emirati, em Rafah, conforme se pode ver na imagem.

Rafah, onde mais de metade da população de Gaza, 2,3 milhões de habitantes, procurou refúgio dos combates noutros locais, tem sido alvo de ataques aéreos diários.

Lembrando que a guerra entre Israel e o Hamas provocou mais de 34.000 mortos em Gaza, segundo as autoridades sanitárias locais, devastou as duas maiores cidades do território e deixou uma faixa de destruição de norte a sul.

Cerca de 80% da população fugiu de casa para outras áreas, cuja população, segundo os peritos, está à beira da fome.

Israel culpa o Hamas pelas mortes de civis, porque os militantes combatem em bairros residenciais densos, mas os militares raramente comentam os ataques individuais, que muitas vezes matam mulheres e crianças.

Os militares israelitas afirmam que mataram mais de 13.000 combatentes do Hamas, sem fornecer provas.

O conflito, agora no sétimo mês, provocou uma agitação regional que opõe Israel e os Estados Unidos ao Irã e a grupos militantes aliados em todo o Oriente Médio.

A guerra em curso foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.

Israel afirma que os militantes ainda mantêm cerca de 100 reféns e os restos mortais de mais de 30.

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