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Brasileira ferida em bombardeio no Líbano recebe alta de hospital

Fátima Boustani, de 30 anos, deixou o hospital após dez dias internada, e continuará o tratamento em casa. A informação foi confirmada ao UOL pelo tio dela, Jihad Azzam, que a acompanhou durante esses dias.

Brasileira ferida em bombardeio no Líbano recebe alta de hospital
Notícias ao Minuto Brasil

12:44 - 11/06/24 por Folhapress

Mundo BRASILEIROS-LÍBANO

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A brasileira ferida em um bombardeio no Líbano teve alta na manhã desta terça-feira (11) do hospital Zahraa, em Beirute.

Fátima Boustani, de 30 anos, deixou o hospital após dez dias internada, e continuará o tratamento em casa. A informação foi confirmada ao UOL pelo tio dela, Jihad Azzam, que a acompanhou durante esses dias.

Ela está em ''boa condição'' de saúde e deve retornar para passar por observação médica. Ela havia sido transferida para o hospital em Beirute, capital do país, na semana passada.

A mulher já passou por três cirurgias, contou um familiar. Segundo o primo do marido dela, Hussein Ezzddein, Fátima ficou com o rosto desfigurado e sofreu sangramento no pulmão após o bombardeio.

A filha dela continua internada. A menina de 12 anos sofreu diversos ferimentos, perdeu muito sangue e quase teve uma perna amputada. Na terça-feira (11) ela deve passar por mais uma cirurgia na perna.

ENTENDA O CASO
A casa dos brasileiros na cidade de Saddike, no sul do Líbano, foi atingida por um bombardeio no sábado (1º), por volta das 11h no Brasil. Fátima, a filha, e o filho de 8 anos acabaram feridos. Outros dois filhos dela, de 13 e 7 anos, tinham saído para a casa dos avós e não foram atingidos.

O casal está junto há 15 anos. Enquanto ele tentava um trabalho no Brasil, Fatima cuidava das crianças no Líbano. Eles decidiram passar um período no país para que as crianças aprendessem árabe.

Os brasileiros estão sendo acompanhados pela Embaixada do Brasil em Beirute. A recomendação é para que brasileiros não viajem para o sul do Líbano porque a hostilidade entre Israel e o Hezbollah, organização islâmica xiita do Líbano, é crescente. O Exército de Israel disse à Folha de S.Paulo que investiga um possível "mau funcionamento técnico" em uma ou mais bombas usadas no ataque contra alvos do Hezbollah.

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