Kamala Harris adia ato na Flórida após atentado contra Trump
Kamala afirmou que ela e seu marido estavam aliviados por Trump "não ter sido gravemente ferido". Ela também disse que uma "violência como essa não tem lugar" na nação.
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Mundo Kamala Harris
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, adiou uma ato de campanha que faria na Flórida na terça-feira (16). O gesto é em reação ao ataque contra o ex-presidente Donald Trump em comício no sábado (13).
Kamala participaria de uma roda de conversa com mulheres republicanas em Palm Beach, na Flórida. O foco do ato de campanha seria debater a visão de Trump sobre os direitos reprodutivos femininos.
Kamala afirmou que ela e seu marido estavam aliviados por Trump "não ter sido gravemente ferido". Ela também disse que uma "violência como essa não tem lugar" na nação.
Kamala Harris tem sido apontada como uma substituta do Partido Democrata na corrida pela Casa Branca. Na sexta (12), Trump afirmou que seria mais fácil derrotar a atual vice-presidente do que Biden.
COMO FOI O ATENTADO
O ex-presidente dos EUA Donald Trump ficou ferido na orelha após tiros serem disparados. Ele discursava em um comício neste sábado (13) em Butler, na Pensilvânia.
Duas pessoas morreram, sendo uma delas o atirador. A ação está sendo investigada como uma possível tentativa de assassinato. De acordo com Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto, o atirador disparou vários tiros de uma "posição elevada" fora do comício. Ele foi "neutralizado" por agentes. Um participante do comício foi morto e outras duas pessoas estão gravemente feridas.
Em uma rede social, Trump disse que um tiro atravessou a parte superior da sua orelha. "Senti a bala rasgando a pele", escreveu.
Trump discursava no momento do ataque. O ex-presidente falava ao microfone, quando é possível ouvir os tiros. Trump leva a mão à orelha e se abaixa. Em seguida, agentes do Serviço Secreto correm para protegê-lo no palanque.
Depois, Trump é erguido pelos agentes. Enquanto é retirado pelos seguranças, ergue o punho em direção à multidão. Imagens mostram a parte superior da orelha de Trump sangrando.
Um porta-voz disse que o ex-presidente "está bem". "O presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local", disse Steven Cheung. No final da noite, a agência de notícias Bloomberg informou que o ex-presidente havia recebido alta.
O atirador foi morto pelo Serviço Secreto. De acordo com Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do órgão, o atirador disparou vários tiros de uma "posição elevada" fora do comício. Ele foi "neutralizado" por agentes do Serviço Secreto.
O atirador estaria em cima de telhado. Segundo a CNN, duas fontes policiais disseram que o atirador estava em um telhado. O promotor do condado de Butler, Richard Goldinger, disse que seu principal detetive informou que o atirador estava em um prédio próximo ao local.
O presidente e candidato à reeleição, Joe Biden, se solidarizou com Trump. Ele escreveu no X que está "grato" por Trump estar bem. "Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações."
O filho de Trump disse que pai está de "ótimo humor". O filho mais velho do ex-presidente, Donald Trump Jr., disse que falou com o pai por telefone e que 'ele está de ótimo humor'. 'Ele nunca vai parar de lutar para salvar a América, não importa o que a esquerda radical jogue contra ele,' disse sobre seu pai em um comunicado.
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e outros aliados de Trump prestaram apoio ao candidato republicano. "Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse", disse Bolsonaro. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ficou "chocado" com o incidente.
O presidente Lula classificou o episódio como "inaceitável". "O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável".
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