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Protesto de aposentados na Argentina acaba com confronto e gás de pimenta

A marcha foi organizada por mais de 35 organizações de aposentados e sindicatos e partidos

Protesto de aposentados na Argentina acaba com confronto e gás de pimenta
Notícias ao Minuto Brasil

21:24 - 28/08/24 por Folhapress

Mundo Argentina

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia da argentina atirou gás de pimenta e entrou em confronto com um grupo de aposentados e setores da esquerda que protestavam contra o veto total prometido por Javier Milei no projeto que amplia o reajuste das aposentadorias e altera o cálculo dos benefícios.

 

Aprovado no Senado de maioria opositora, o texto prevê um reajuste adicional de 8,1% nas aposentadorias, a ser somado com a recomposição de 12% anteriormente anunciada pela Casa Rosada, para equiparar o benefício à inflação de janeiro passado, a mais alta deste ano, de 20,6% mensais.

Segundo o jornal La Nacion, a marcha foi organizada por mais de 35 organizações de aposentados e sindicatos e partidos, que costumam se manifestar do Congresso à praça de Maio, incluindo a Frente de Esquerda-Unidade (FIT-U) e União pela Pátria (UP).

Armados com escudos e cassetetes, policiais trocam socos com manifestantes. Poucos segundos depois, segundo o jornal, os agentes lançaram gás pimenta.

O governo já havia alterado a fórmula de aposentadorias para indexá-las à inflação mensal, mas agora o Senado aprovou a definição de um piso equivalente a pelo menos 1,09 vez o valor da cesta básica, divulgado todos os meses pelo instituto de estatísticas argentino.

Por último, eles também aprovaram que, além de indexada à inflação, os benefícios precisam levar em conta salários formais médios da população argentina, de modo que, se a taxa da inflação for inferior a esses valores, os aposentados passem a receber 50% dessa diferença por meio de um reajuste semanal.

O pacote foi aprovado no Senado por ampla maioria: foram 61 votos a favor, oito contra e uma abstenção.

Milei reiteradamente disse que vetaria a medida, afirmando que um plano como esse afetaria o equilíbrio fiscal que tenta estabelecer no país. Seu porta-voz, o também economista Manuel Adorni, também já afirmou que "tudo que vá contra o equilíbrio fiscal e das contas públicas, que é a coluna vertebral desse governo, será vetado".

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