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Cartas anônimas aterrorizam vila inglesa com mensagens de ódio e ameaças

Os residentes receberam correspondência que descreveram como "pessoal, obscena e direcionada"

Cartas anônimas aterrorizam vila inglesa com mensagens de ódio e ameaças
Notícias ao Minuto Brasil

26/09/24 06:16 ‧ Há 16 Horas por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Reino Unido

Nos últimos dois anos, a pacata vila de Shiptonthorpe, em East Yorkshire, no Reino Unido, tem sido alvo de uma série de cartas anônimas que espalham ódio e ameaças entre seus habitantes. As mensagens "obscenas e pessoais" têm causado terror entre os moradores, que se sentem perseguidos e desprotegidos.

 

Vários residentes relataram à BBC que vivem em constante estado de medo. Sophie (nome fictício), que tentava se tornar vereadora, recebeu sua primeira carta em dezembro de 2022. O conteúdo era ofensivo e misógino, acusando-a de ser uma "mulher fácil". A carta insinuava que sua ascensão política dependeria de "atos indescritíveis" com homens e sugeria que ela deveria ser "deixada com as vacas" da vila. "Rasguei a carta, não conseguia acreditar no que estava lendo", contou Sophie. Ela recebeu outras três cartas, mas até agora, a investigação policial não teve resultados.

O parceiro de Sophie, Sam, também foi alvo das correspondências. A carta que recebeu o incentivava a ser "honesto consigo mesmo" e a impedir que sua companheira "vagueasse". "Fiquei preocupado, não sabia quem mais poderia estar por trás disso ou o que essa pessoa poderia fazer", desabafou Sam.

Outro morador relatou ter recebido uma mensagem cruel desejando que ele fosse acometido por um câncer. Enquanto isso, Jason, que ainda não foi alvo das cartas, lamenta o impacto que esses ataques anônimos estão causando na vila. "Alguém espalhou veneno por aqui. Shiptonthorpe sempre foi uma vila tranquila, onde as pessoas vinham em busca de paz e comunidade. Agora, tudo isso está sendo ameaçado por uma ou duas pessoas mal-intencionadas", afirmou. Para Jason, as cartas configuram um claro "crime de ódio".

As autoridades locais ainda investigam o caso, mas a falta de avanços só aumenta a tensão e o medo entre os cerca de 500 habitantes da vila, que aguardam ansiosos por respostas e justiça.
 
 

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