Novo balanço aponta para 227 mortos após furacão Helene nos EUA

O número de mortos causados pela passagem do furacão Helene em seis regiões do sudeste dos Estados Unidos aumentou para 227, num novo balanço divulgado pelas autoridades, que continuam à procura de pessoas desaparecidas.

© Lusa

Mundo furacão Helene Há 6 Horas POR Notícias ao Minuto Brasil

Mais duas mortes foram registradas no estado da Carolina do Sul no sábado (5), afirmam as autoridades locais. Mais de uma semana depois do tufão chegar à costa, ainda não é claro quantas pessoas estão desaparecidas e o número de vítimas pode aumentar ainda mais.

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O Helene chegou a terra no estado da Florida em 26 de setembro, como um furacão de categoria 4 (o segundo mais elevado), tendo destruído casas e estradas e cortado a eletricidade e as telecomunicações de milhões de pessoas.

Este é o furacão mais mortífero a atingir o território continental dos Estados Unidos desde o Katrina, em 2005. Cerca de metade das vítimas ocorreram na Carolina do Norte, enquanto dezenas de outras foram mortas na Geórgia e na Carolina do Sul.

Os habitantes da Carolina do Norte receberam mais de 27 milhões de dólares em assistência individual, disse a administradora regional da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) norte-americana, MaryAnn Tierney.

Mais de 83 mil pessoas inscreveram-se para assistência individual, disse o gabinete do governador da Carolina do Norte, Roy Cooper.

No condado de Buncombe, onde se situa Asheville, a cidade mais atingida, a assistência aprovada pela FEMA ultrapassou os 12 milhões de dólares  para os sobreviventes, disse MaryAnn Tierney no sábado, numa conferência de imprensa.

Na sexta-feira, a Casa Branca atacou o que descreveu como mentiras proferidas pelo ex-Presidente Donald Trump, que acusou o governo federal de não estar ajudando os afetados pelo Helene porque gastou os fundos com os imigrantes que chegam aos EUA.

Em comunicado, Andrew Bates, um dos porta-vozes da Casa Branca, criticou "alguns líderes republicanos" que estão a usar a devastação causada pelo tufão para mentir e dividir o país, a um mês das eleições presidenciais.

Trump, que chegou à Casa Branca em 2016 com a promessa de construir um muro na fronteira com o México, endureceu a sua retórica xenófoba, dizendo que os migrantes envenenam o sangue dos Estados Unidos e recentemente acusou até os haitianos de uma cidade do Ohio de comerem os animais de estimação dos vizinhos, acusações refutada pelas autoridades locais.

O candidato republicano prometeu ainda que se derrotar a atual vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, em novembro, realizará a maior deportação da história dos Estados Unidos, onde mais de 11 milhões de pessoas vivem em situação irregular, e construirá centros gigantescos na fronteira para deter imigrantes sem documentação.

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