Disputa judicial deixa corpo de mulher em câmara frigorífica por 4 anos
A causa da morte foi relatada como suicídio, e a família biológica de Debbie desejava cremar o corpo. No entanto, o companheiro dela, Leslie Speeding, afirmava que o desejo da mulher era ser enterrada com um funeral tradicional
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Mundo Austrália
Os restos mortais de uma australiana de 40 anos estão há cerca de quatro anos em uma câmara frigorífica devido a um impasse entre a família e o companheiro da falecida.
Debbie-Lee Gill morreu em janeiro de 2021, e seu corpo permanece preservado no Hospital John Hunter, em Newcastle. Normalmente, o hospital mantém corpos por até 21 dias, a menos que haja circunstâncias excepcionais.
A causa da morte foi relatada como suicídio, e a família biológica de Debbie desejava cremar o corpo. No entanto, o companheiro dela, Leslie Speeding, afirmava que o desejo da mulher era ser enterrada com um funeral tradicional.
Essa divergência resultou em uma disputa judicial, e na semana passada, o tribunal decidiu a favor da família, argumentando que Leslie não teria condições financeiras para arcar sozinho com as despesas do funeral.
A juíza responsável pelo caso destacou que o corpo ficou "tempo demais à espera de uma resolução", o que apenas intensificou a "animosidade pessoal" entre as partes envolvidas.
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