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McDonald's autorizou visita de Trump, mas diz não apoiar nenhum candidato

A nota foi obtida pela agência Associated Press e divulgada nesta segunda-feira (21)

McDonald's autorizou visita de Trump, mas diz não apoiar nenhum candidato

Getty Images

Notícias ao Minuto Brasil

20:00 - 21/10/24 por Folhapress

Mundo Estados Unidos

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O McDonald's enviou um comunicado aos funcionários para esclarecer que concordou com a visita de Donald Trump, candidato republicano dos EUA, a uma unidade na Pensilvânia, mas não declara apoio a nenhum postulante à Presidência. A nota foi obtida pela agência Associated Press e divulgada nesta segunda-feira (21).

 

O proprietário da unidade, Derek Giacomantonio, entrou em contato com a empresa após Trump demonstrar interesse no evento. O McDonald's concordou.

"Ao saber do pedido do ex-presidente, nós o tratamos através das lentes de um dos nossos valores essenciais: abrimos nossas portas para todos", argumentou a companhia. "O McDonald's não endossa candidatos para cargos eletivos e isso continua sendo verdade nesta corrida para o próximo presidente. Não somos vermelhos ou azuis - somos dourados", acrescentou.

A empresa ainda disse que franqueados também convidaram Kamala Harris, candidata democrata e o companheiro de chapa dela, o governador Tim Walz. A equipe da vice-presidente dos EUA não divulgou posicionamento sobre os supostos convites.

No comunicado, o McDonald's ainda afirma que tem sido "assunto constante nas conversas" eleitorais, apesar de não buscar essa atenção. Harris já comentou que trabalhou na empresa durante a faculdade.

"Embora nós e nossos franqueados não tenhamos registros de todos os cargos desde o início dos anos 80, o que torna '1 em 8' [proporção de americanos que já teriam trabalhado na empresa] tão poderoso é a experiência compartilhada que muitos americanos tiveram", diz trecho de comunicado do McDonald's.

BRASILEIRA ENCONTRA TRUMP

Uma brasileira encontrou o candidato Donald Trump na unidade do McDonald's na Pensilvânia. Ela pediu para o republicano não deixar os EUA se tornarem o Brasil.

O pedido foi feito enquanto o ex-presidente servia clientes em uma unidade na Pensilvânia, um dos estados-pêndulo que podem decidir a disputa presidencial. Ele visitou a loja em Feasterville, cidade de 6 mil habitantes no sudeste do estado, onde vestiu um avental de atendente, fritou batatas e serviu clientes pela janela do drive-thru.

Uma das clientes era uma mulher brasileira, que se surpreendeu com a presença dele. "Senhor, presidente, por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil. Meu país natal é o Brasil", disse ela.

O candidato disse que "vamos fazer melhor do que nunca". Os dois se cumprimentaram, e a mulher ficou agradecida pelo encontro. A iniciativa de Trump foi parte do esforço para ganhar votos no estado, um dos locais decisivos para a eleição no dia 5 de novembro.

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