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Confundido com barco, maior coral do mundo é encontrado nas Ilhas Salomão

A região das Ilhas Salomão é conhecida por sua biodiversidade marinha, abrigando a segunda maior variedade de corais do mundo, com mais de 490 espécies já catalogadas

Confundido com barco, maior coral do mundo é encontrado nas Ilhas Salomão
Notícias ao Minuto Brasil

05:21 - 15/11/24 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Ilhas Salomão

Cientistas descobriram o maior coral do mundo na região das Ilhas Salomão, no sudoeste do Oceano Pacífico, em uma área chamada Três Irmãs. O coral, da espécie Pavona clavus, mede impressionantes 34 metros de largura, 32 de comprimento e 5,5 de altura, sendo um verdadeiro gigante marinho que serve de abrigo e local de reprodução para diversos organismos, como camarões, caranguejos e peixes.

 

Inicialmente, os exploradores pensaram que o coral pudesse ser um barco naufragado, devido ao seu tamanho. Contudo, ao se aproximar, o cinegrafista Manu San Félix percebeu que se tratava de uma estrutura viva e fez o registro da descoberta. O ecologista Enric Sala, do projeto Pristine Seas da National Geographic, celebrou o achado em suas redes sociais, destacando sua magnitude e beleza. “Quando pensamos que não há mais nada para descobrir no planeta Terra, encontramos um enorme coral feito de quase um bilhão de pequenos pólipos, repleto de vida e cor”, afirmou Sala, em declarações divulgadas pelo jornal El País.

O coral gigante apresenta tons de marrom, amarelo, azul e vermelho brilhante, uma característica que torna a estrutura ainda mais impressionante. A região das Ilhas Salomão é conhecida por sua biodiversidade marinha, abrigando a segunda maior variedade de corais do mundo, com mais de 490 espécies já catalogadas. Além disso, a área conta com vulcões subaquáticos ativos, contribuindo para um ecossistema dinâmico e rico.

Enric Sala destacou que a descoberta simboliza o quanto ainda há para explorar no fundo dos oceanos. “Este coral é um mundo inteiro por si só, sustentando uma rede complexa de vida marinha”, comentou o cientista. O achado reforça a importância de proteger regiões como essa, que são essenciais para a saúde dos oceanos e do planeta como um todo.

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