Investigação culpa pilotos por turbulência que deixou 36 feridos
Pilotos voaram por cima de uma "pluma" [foco de tempestade] em vez de a contornarem, concluiu investigação do incidente.
© Francis Dean/Corbis via Getty Images
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Uma investigação do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) concluiu que os pilotos foram responsáveis pelo incidente ocorrido em um voo da Hawaiian Airlines, que ia de Phoenix para Honolulu, no qual dezenas de pessoas ficaram feridas devido a uma forte turbulência.
O relatório final do NTSB, citado pela CNN, descreve que, próximo ao momento de aterrissagem, uma "nuvem" de mau tempo apareceu à frente dos pilotos. Os passageiros relataram ter sentido uma "sacudida forte" seguida por uma sensação de "queda livre".
Vários objetos, como celulares e garrafas, "flutuaram" pelo interior da aeronave, e ocorreram "duas pancadas fortes".
O documento aponta que o comandante foi alertado sobre uma "possível turbulência e atividade convectiva integrada" sobre as ilhas havaianas. Na ocasião, os pilotos relataram que uma "pluma" havia surgido rapidamente à frente do avião.
A tripulação chegou a chamar a comissária de bordo principal, mas, em questão de segundos, o avião foi atingido pela turbulência, impossibilitando que a responsável alertasse os outros membros da equipe.
Após o incidente, os pilotos foram registrados dizendo que deveriam ter "dado a volta".
Assim, o relatório conclui que a causa provável do incidente foi "a decisão da tripulação de sobrevoar uma célula de tempestade observada, em vez de contorná-la, apesar da existência de informações meteorológicas suficientes" que indicavam a possibilidade de mau tempo.
Embora o alerta para uso de cinto de segurança estivesse ativado antes da turbulência, nenhum anúncio específico foi feito sobre a situação.
Na ocasião, 36 pessoas ficaram feridas, das quais 20 foram hospitalizadas. A aeronave transportava 278 passageiros e 10 tripulantes.
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