Líderes mundiais comentam sobre afastamento de Dilma
A presidente afastada teve apoio de países como Cuba, Venezuela, Bolívia e Nicarágua. O presidente argenitno Maurício Macri saiu em defesa do governo Temer
© Agência Brasil
Mundo Pelo mundo
Após o afastamento da presidente Dilma
Rousseff, diversos líderes de
países e instituições internacionais se manifestaram sobre o assunto.
O presidente argentino Maurício
Macri
foi o
primeiro a
reconhecer oficialmente a legitimidade do governo Temer. Em nota, o líder da Argentina
manifesta respeito ao "processo institucional em curso e confia em que o desenlace da situação consolide a solidez da democracia brasileira".
O país colombiano
também afirmou "confiança na preservação das instituições democráticas brasileiras", além de afirmar
que a estabilidade do Brasil é muito importante para toda a região, de acordo com o Jornal da Globo.
Ainda na América do
Sul,
o
Chile descreveu Dilma como "uma amiga", porém destaca
que "a democracia brasileira é sólida e os brasileiros vão saber resolver seus desafios internos".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu "calma e diálogo" e disse confiar que as autoridades brasileiras honrarão o Estado de direito e a Constituição.
Cuba, Venezuela,
Bolívia e Nicarágua também demonstraram
solidariedade à Dilma. Havana chamou o impeachment de um "golpe imperialista".
Nicolás
Maduro convocou uma manifestação em Caracas em apoio à presidente afastada. Líder boliviano,
Evo
Morales,
condenou o que chamou de "atentado à democracia" e o nicaraguense Daniel Ortega se mostrou indignado com o que descreveu como "bagunça jurídica e política".
Na quinta-feira (12), a
Casa Branca, por meio do seu
porta-voz presidencial
Josh
Earnest,
falou que
respeita a forma como as instituições funcionam no Brasil e que
entende a complexidade do momento institucional no país. Segundo
Earnest, o processo politico nos
Estados Unidos
muitas vezes não funciona com a rapidez que seria desejada, mas as leis são seguidas e os processos são obedecidos. O
Brasil está seguindo as regras e as tradições democráticas que
tem,
argumentou ele.