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Líderes mundiais comentam sobre afastamento de Dilma

A presidente afastada teve apoio de países como Cuba, Venezuela, Bolívia e Nicarágua. O presidente argenitno Maurício Macri saiu em defesa do governo Temer

Líderes mundiais comentam sobre 
afastamento de Dilma
Notícias ao Minuto Brasil

08:36 - 13/05/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Pelo mundo

Após o afastamento da presidente Dilma

Rousseff, diversos líderes de

países e instituições internacionais se manifestaram sobre o assunto.

O presidente argentino Maurício

Macri

foi o

primeiro a

reconhecer oficialmente a legitimidade do governo Temer. Em nota, o líder da Argentina

manifesta respeito ao "processo institucional em curso e confia em que o desenlace da situação consolide a solidez da democracia brasileira".

O país colombiano

também afirmou "confiança na preservação das instituições democráticas brasileiras", além de afirmar

que a estabilidade do Brasil é muito importante para toda a região, de acordo com o Jornal da Globo.

Ainda na América do

Sul,

o

Chile descreveu Dilma como "uma amiga", porém destaca

que "a democracia brasileira é sólida e os brasileiros vão saber resolver seus desafios internos".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu "calma e diálogo" e disse confiar que as autoridades brasileiras honrarão o Estado de direito e a Constituição.

Cuba, Venezuela,

Bolívia e Nicarágua também demonstraram

solidariedade à Dilma. Havana chamou o impeachment de um "golpe imperialista".

Nicolás

Maduro convocou uma manifestação em Caracas em apoio à presidente afastada. Líder boliviano,

Evo

Morales,

condenou o que chamou de "atentado à democracia" e o nicaraguense Daniel Ortega se mostrou indignado com o que descreveu como "bagunça jurídica e política".

Na quinta-feira (12), a

Casa Branca, por meio do seu

porta-voz presidencial

Josh

Earnest,

falou que

respeita a forma como as instituições funcionam no Brasil e que

entende a complexidade do momento institucional no país. Segundo

Earnest, o processo politico nos

Estados Unidos

muitas vezes não funciona com a rapidez que seria desejada, mas as leis são seguidas e os processos são obedecidos. O

Brasil está seguindo as regras e as tradições democráticas que

tem,

argumentou ele.

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