Para os extremistas islâmicos, o futebol é considerado “anti-islâmico”, sendo essa uma justificação plausível para mais um episódio bárbaro que protagonizaram.
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Através do Twitter, a organização ‘Raqqa está sendo chacinada lentamente’ - dedicada à denúncia das barbaridades cometidas pelos jihadistas - revelou o último ato dos militantes do Estado Islâmico, que decapitaram, durante a passada semana, quatro jogadores do Al Shabab, uma equipe de futebol local.
Segundo o Mirror, as vítimas foram identificadas como Osama Abu Kuwait, Ihsan Al Shuwaikh, Nehad Al Hussen e Ahmed Ahawakh. A mesma fonte relata que as vítimas foram escolhidas sob a acusação de espionagem a favor dos curdos, um dos principais opositores do Estado Islâmico. Os quatro jogadores foram executados em plena praça pública e as respectivas cabeças foram forçadas aos olhos da população, incluindo das crianças.
Há ainda relatos de uma quinta vítima que ainda não terá sido identificada. O ato decorreu em Raqqa, a cidade tomada pelos extremistas como a sua capital desde que foi invadida, há dois anos, e onde todos os esportes foram banidos desde então.